No fim-de-semana passado realizou-se a edição de 2015 da
Automobilia Ibérica da Moita - XII Feira Ibérica de Peças e Acessórios para Automóveis e Motociclos Clássicos e de Época.
Quem tem acompanhado este blogue ao longo dos tempos, sabe que temos o cuidado de fazer todos os anos o balanço do que vimos, e este ano não vai ser diferente!
Para terem uma noção dos eventos anteriores, podem ver o material que publicámos a este respeito em
2014,
2013,
2012,
2011,
2010,
2009,
2008 e
2007.
O balanço geral é positivo. Reparámos que o espaço estava concorrido em termos de visitantes e em termos de vendedores / material - ingredientes necessários para uma boa automobilia...
Um ciclomotor Vilar Pachancho e uma Casal K 500 Crossit encheram-nos a vista!
Este ano registaram-se algumas diferenças em termos de veículos nacionais. O autocarro
UTIC Guy não esteve presente no exterior do espaço e os
jipes Portaro não estiveram no interior do segundo pavilhão.
Mais uma vez constatámos que os automóveis no interior dos espaços de exposição são cada vez menos - situação que se justifica pelo tipo de evento, mas a afluência de público bem que justificava uma pequena exposição relativa a uma marca em concreto...
Bem que gostava de ver o Heinkel da entrada substituído por um
Sado 550, o que de alguma forma até honraria o nome do Histórico Automóvel Clube de Entre Tejo e Sado.
Em termos de material para venda, havia muito para escolher e para gostos bem variados.
As motorizadas nacionais marcaram presença de forma acentuada. Várias Famel XF 17 para venda, muitas Casal (entre elas uma
Casal K 175), muitas SIS Sachs e também motorizadas Macal, entre outras.
Em termos de peças para reparações e restauros, o cenário era idêntico.
Nos veículos sem motor, havia rodas para triciclos e quadriciclos; selins em couro e em napa;
pneus antigos; chapas para quadro de bicicleta e outros tantos acessórios para bicicletas antigas e clássicas.
Nas bicicletas para restauro, as
Vilar faziam sentir a sua presença com vários modelos para criança e jovem, enquanto que para os adultos, havia várias pasteleiras à venda.
No que respeita às duas rodas com motor, continuou a verificar-se o incremento da disponibilidade de peças novas, mas fabricadas nos nossos dias e disponíveis para venda em várias bancas de profissionais da área.
Em termos de peças usadas, a foto que se segue é exemplificativa.
Desde o simples (ou complicado de encontrar!...) emblema para o depósito de combustível, até a motores com refrigeração líquida, havia de tudo um pouco.
O coleccionismo, tanto de brinquedos antigos, como de miniaturas; passando pelos manuais e catálogos, estava representado por vários vendedores, muitos deles já conhecidos de automobilias anteriores.
Havia ainda espaços onde se podiam obter produtos têxteis com muitas das marcas de motorizadas, motos e automóveis; comer (desde pipocas a refeições mais substânciais) e comprar produtos para manutenção de motores e peças.
Uma agradável surpresa foi encontrar vários vendedores com produtos da
Sericértima (empresa que se dedica ao fabrico de diferentes tipos de autocolantes para motorizadas, motos e bicicletas) e que tem um leque muito abrangente de autocolantes para restauros (
saibam mais informações » Aqui!).
Várias bancas com os autocolantes da Sericértima, mostram bem que são um produto escolhido por quem está no ramo, produto esse que pode ser comprado por quem
visitar o site da empresa.
Mas ainda há mais para contarmos sobre estes autocolantes!
A terminar - que a reportagem já vai um pouco longa - foto do
carro de passear bebés, na banca de Carlos Martins / Old Moped e uma foto de um expositor na banca da
Gasolina Super.
Para além do muito que referimos anteriormente, a feira é um ponto de encontro com conhecidos (e desconhecidos), o que torna tudo mais interessante. Isso, mas alguns artigos num saco (ou num reboque!...), são garantia de uns momentos bem passados.