O folheto da Famel XF 17 Super

Recentemente mostrámos o folheto da Famel XF 17 e hoje divulgamos mais outra versão das XF 17, a motorizada Famel XF17 Super.

O folheto segue a mesma linha gráfica do outro que já mostrámos e a fotografia da motorizada Famel XF17 Super foi tirada na mesma zona, pois vê-se que o pavimento é em ladrilho hidráulico de cor branca, alternado com cinzento (em padrão de xadrez).

No verso vemos as características técnicas da Famel XF-17 Super em três línguas diferentes.

O quadro era em tubos de aço reforçado de alta resistência; os aros das rodas eram também em aço, com cubos de 150 mm de diâmetro. Os piscas-piscas eram equipamento extra, tal como jantes de duralumínio. 

O motor que equipava a Famel XF 17 Super era o Zundapp tipo 284-55 de 5 velocidades, arrefecido com radiador de água.

Guia Belos Turismo - Viagens 71

Viajar é uma necessidade aproveitada por empresas que tiram partido de um gosto que muitos têm e que muitos mais são obrigado a sentir. Viajar trás experiências, conhecimentos e ajudam-nos a descobrir que somos.

A Belos está ligada ao transporte de pessoas em autocarros e em 1971, em colaboração com a TAP, apresentava aos seus clientes este guia cheio de propostas de viagens.

No interior são apresentadas as datas e os circuitos internacionais, bem como informações sobre o alojamento e a alimentação.

No interior desta publicação era possível encontrar páginas com publicidade a diferentes artigos, por exemplo pedras preciosas e automóveis, o que mostra o tipo de clientela que recorria a este serviço.

Na contra-capa vemos um diagrama com as viagens que a TAP - Transportes Aéreos Portugueses realizavam nessa época.

XX AutoClássico Porto 2023

Este é o cartaz do AutoClássico Porto 2023 - XX Salão Internacional do Automóvel e Motociclo Clássico e de Época, que se realiza em Matosinhos, na Exponor.

Decorrerá nos dias 5 a 8 de Outubro de 2023.

Mais uma oportunidade para contactar com veículos antigos e, com um pouco de sorte, com os clássicos fabricados em Portugal!

Quadriciclo Sá & Portela com n.º 12 (3/3)

E com este grupo de fotografias terminamos a apresentação detalhada do quadriciclo Sá & Portela com o n.º 12, que temos divulgado de forma faseada.

O estado geral é o que se vê nas fotos. Apesar da idade, a oxidação não marca presença, tanto em zonas pintadas, como nas zonas com o metal tratado. 

O sistema de transmissão do eixo do guiador para o tirante da direção é como se vê na imagem anterior, uma simples furação e o metal dobrado a 90 graus resolvem o assunto!

Num dos ferros da estrutura ainda se vê o autocolante que refere que foi fabricado de acordo com as normas NP EN 71. E num dos elementos que simulam um fole, podemos ver a referência 991 gravado no plástico preto.

Este carrinho a pedais está disponível para venda, para mais informações usar o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicando >> AQUI.

Motorizada Pachancho na Fundação Portuguesa das Telecomunicações

Para além das vendas feitas a particulares, os fabricantes de veículos em Portugal também venderam viaturas para empresas e para o Estado Português. Os casos mais conhecidos são os UMM vendidos para o Exército Português e as Casal Boss vendidas para os CTT, mas há mais exemplos.

O caso que apresentamos é de uma motorizada Pachancho KSC que teve um passado nos TLP (?), pois foi usada para a deslocação de técnicos que faziam a manutenção das redes telefónicas em Portugal.

Este exemplar está exposto na Fundação Portuguesa das telecomunicações, em Lisboa. Como se pode ver na imagem anterior, está equipado com motor Pachancho KSC que tem dois escapes.

Nota-se que foi restaurada, pois a pintura é uniforme, sem riscos ou pontos de ferrugem.

O suporte de mercadorias é de dimensões generosas e parte está sobre o selim, evidenciando que a motorizada era usada só por uma pessoa e que nela eram transportados alguns materiais e ferramentas.

A matrícula tem as letras VND, será que foi registada em Vendas Novas?

Folheto publicitário da Famel XF 25 (em branco e azul)

Na transição da década de 80 para a década de 90, a indústria portuguesa de veículos de duas rodas com motor sofria uma grande pressão, devido à concorrência originada pela importação de motorizadas e de motos vindas de outros países. 

Este motivo levou a que as fábricas que ainda estavam em laboração se esforçassem por apresentar modelos mais actualizados e competitivos.

Uma das motorizadas que a Famel colocou no mercado para resistir à dita concorrência, foi a Famel XF 25, que no caso do modelo da que está na imagem, está pintada de branco, tendo autocolantes em tons de azul. Os elementos mecânicos estão pintados de preto, com excepção do mono-amortecedor da roda traseira - em cinzento, e de alguns elementos mecânicos pintados de dourado!

No verso deste folheto da motorizada Famel XF25 vemos as catacterísticas técnicas da motorizada e que o texto está em português e em inglês.

O quadro da Famel XF 25 era tipo berço duplo, em tubos de aço, de alta resistência. A forqueta era telescópica, hidráulica e com tubo de 30 mm de diâmetro. O motor era um Famel-Zundapp de 49,9 cc. A motorizada tinha 77,5 kg de peso.

Fábrica da União Ciclista de Águeda, Lda - Bicicletas UCAL

A chamada arqueologia industrial é algo de desconhecido para muitas pessoas, que normalmente só associam a palavra arqueologia a algo de muito antigo, relacionado com egípcios, gregos ou com os romanos. À conta desta situação vão sendo destruídas muitas fábricas e espaços que tiveram influência no seu tempo, pois são vistos por essas pessoas, como algo de feio, velho e incómodo.

Sim, referimos incómodo, pois é o sentimento que se sente quando debatemos o que fazer com estes locais. Manter os espaços sem lhes dar uso é muito complicado e quando se pensa em criar algo neles, quase sempre se vislumbra um sorvedor de dinheiro. Por isso o destino mais provável e serem arrasados, para darem lugar a algo novo, mas incaracterístico. 

E muitos dos espaços referidos quando chegam aos nossos dias, é quase sempre por mero acaso e raramente por terem sido protegidos ou classificados como de interesse público.

Nas imagens vemos a fachada da fábrica da União Ciclista de Águeda, Lda, que fabricou as bicicletas UCAL.

O edifício ainda se encontra sem ter sido transformado, havendo partes do telhado que já caíram.

Na parte da frente, de linhas modernistas, ainda é possível vislumbrar partes das letras do nome da empresa, pintadas a preto.

Motorizada SIS Sachs Fuego (avistada no Algarve)

A pintura e a decoração de um veículo de duas rodas podem ser factores que levam o consumidor a gastar o seu dinheiro. Pode parecer estranho, mas a verdade é que certas motos se fossem pintadas e decoradas de outra forma, não venderiam do mesmo modo.

A SIS Sachs percebeu isso e no modelo Fuego - como o que vemos nas imagens, optou pela colocação de autocolantes e decorações que nos levam para as motos de competição.

A mini-carenagem com o farol, bem como o selim de cor vermelha, bem que ajudam a acentuar o toque desportivo da SIS Sachs Fuego.

Este exemplar em concreto estava equipado com jantes especiais (como podemos ver bem na próxima imagem), pintadas de branco e com aberturas com a forma de círculos, alternados com triângulos com um dos lados curvo. 

Esta motorizada SIS Sachs Fuego foi vista durante uma pausa no 8.° Passeio de Bicicletas Antigas de Budens.

Autocolante Macal (em verde e amarelo)

As diferentes imagens gráficas de uma marca dão para se estabelecer uma evolução temporal da empresa, ao mesmo tempo que se percebe de forma indireta a filosofia do tipo de produtos que produzem.

A Macal ao usar o grafismo que vemos neste autocolante antigo, leva-nos para a velocidade, com o recurso às linhas que interrompem a palavra "Macal", e que aparecem de forma cada vez mais próxima. E modelos como a Macal M 83 ou a Macal M 86 são a materialização do conceito referido numa motorizada!

No verso podemos ver o nome do papel autocolante usado, é o "Intercoat".

Cartão de visita da Belos Turismo

Um autocarro a sair de um planeta Terra era a forma de materializar a ideia de se viajar pelo mundo, de acordo com a Belos Turismo.

Esta pertencia à João Cândido Belo & C.ª, L.da, que teve origem em Azeitão,

Nas imagens vemos um cartão de visita da Belos Turismo que será de início dos anos 70 do século passado.

Nele podemos ver que a empresa tinha escritórios em Setúbal e em Évora.

É impresso numa só cor e tem a frase "Com os melhores cumprimentos", pelo que se adivinha que seria usado em situações mais pessoais, no contacto com clientes e/ou fornecedores.

Chapa de quadro de motorizada Famel Sport

Se a antiga Famel existisse e tivesse seguido um rumo diferente, tendo um departamento de apoio a fãs, certamente que recorreriam ao Rodas de Viriato para obterem ideias boas, diferentes e que ajudassem a consolidar um futuro sorridente.

A propósito desta chapa de quadro de uma motorizada Famel Sport, fabricada nos anos 80, surgiu-nos uma ideia que iria abalar o mundo dos motociclistas, normalmente pautado falta de imaginação e por carneirismos desenfreados (mas muito úteis para determinadas marcas e grupos de motoqueiros).

Passamos a explicar, em homenagem a quem tem acidentes com motorizadas Famel, a marca podia:

- Oferecer uma chapa deste tipo, em inox, para ser usada ao peito (num colar), por quem a solicitasse. Assim o proprietário para além de carregar as sequelas físicas, também carregava a placa e teria bem visível o modelo e número da motorizada Famel que esteve envolvida numa página marcante na sua vida. Esta oferta só seria válida para quem tivesse mesmo um acidente, depois de uma investigação séria (caso contrário a malta do facilitismo ia estampar-se contra uma parede, só para poderem usar a placa ao peito, enquanto se passeiam por praias, tentando capitalizar valor pelo uso desta peça...).

- Também podia oferecer uma chapa banhada a ouro, para ser colocada dentro da boca de quem fosse a enterrar e tivesse falecido ao volante de uma Famel - e que tivesse deixado previamente escrita essa vontade. Assim o defunto saberia que teria dentro de si, e na sua última morada, um elemento ligado à derradeira passagem, para a estrada do além.

Se entretanto virem a ideia aplicada nalguma marca internacional dentro de uns anos, já sabem que foi aqui que se falou nisto pela primeira vez. As tatuagens e os patches já vão cansando, tal como os símbolos que as pessoas procuram para tentarem mostrar que são diferentes dos outros, acabando por serem todas iguais.

Usem a cabeça e tentem algo de novo, mesmo que aparentemente não vão a lado nenhum.

Decalques para Macal M 70

As motorizadas Macal M-70 foram produzidas em grande quantidade e durante muitos anos, pois eram um modelo capaz de percorrer muitos quilómetros sem dar problemas de maior.

Nestes decalques antigos para Macal M 70 vemos que têm uma estrada que termina num xadrez a preto e branco - como elemento central, muito provavelmente porque era uma motorizada feita para rolar pelo asfalto.

Um dos decalques era para ser colocado na lateral do depósito de combustível, enquanto que o outro era para ser colocado nas tampas da mala de ferramentas. Neste último aparecia a denominação do modelo Macal M-70.

Os decalques vinham protegidos com um papel, tipo esquiço / "vegetal", evitando que se riscassem ou sujassem antes de serem aplicados. Nos cantos vemos as guias / miras de afinação da impressão.

Revista SóClassicas n.º 99 - Agosto de 2023

Mais outro número da revista SóClássicas, a número 99, que já está disponível nas bancas.

No que diz respeito às motorizadas de fabrico nacional, encontramos o seguinte:

- Notícia sobre o restauro de uma motorizada Sputnik e também sobre uma SIS Sachs Lebre;

- Artigos sobre passeios de motos e de motorizadas antigas em Tentúgal e em Moncarapacho;

- Reportagem sobre a Automobilia de Aveiro 2023;

- Reportagem sobre passeio de motos antigas na zona Oeste.

No que respeita e motos e motorizadas estrangeiras, podemos encontrar:

- Artigo sobre as Motobecane D45;

- Reportagem sobre a feira de Hockenheim.

No final da revista temos a tradicional secção de anúncios.

Agradecemos ao editor pela oferta da revista.

Aviso de recepção dos correios enviado pela Motoesa

É só mais um papel que poderia ir para a reciclagem, mas na história dos veículos fabricados em Portugal, tudo conta. Este é da Motoesa e leva-nos para o ano de 1988 (tem carimbo de dia 12 de Fevereiro, no balcão dos CTT de Águeda) e era dirigido a uma pessoa relacionada profissionalmente com os veículos de duas rodas com motor.

Nele podemos ver que a Veículos e Motores Motoesa tinha o apartado 11 em Águeda.

Chapa antiga da Miralago

A Miralago está ligada à indústria das bicicletas e das motorizadas, dedicando-se especialmente ao fabrico de componentes para bicicletas e para bicicletas estáticas - usadas para praticar desporto.

Se nos anos 60 do Século XX foram muitas as peças que saíram desta empresa para serem aplicadas em bicicletas e em motorizadas; nos anos 80 passou a focar-se mais na venda de equipamentos de ginástica com pedais, que muitas senhoras tinham em casa.

Catálogo da Famel - Motorizadas XF17, Mirage, GT25, Sport, F.15 Águia, F.25... e tricarro

É dia de alegria aqui no Rodas de Viriato, pois continuamos a caminhada de facilitar a vida de quem gosta de veículos antigos, especialmente daqueles que foram fabricados em Portugal, como é o caso das motorizadas Famel.

Nas imagens podemos ver o catálogo de peças das seguintes motorizadas:

- Famel XF 17;

- Famel XF17 Super;

- Famel GT25; 

- Famel Sport;

- Famel F.15 Águia;

- Famel F.25;

- Famel 75;

- Famel 76;

- Famel 111;

- Famel Phantom;

- Famel Mirage;

- Famel F 2 Mil;

- Famel "Carrinha" (tricarro).

Este catálogo Famel tem 13 modelos diferentes, sendo possível ver as peças que eram aplicadas em cada modelo, tornando-se quase numa bíblia do assunto.   

Mas atenção que neste catálogo da Famel só constam as chamadas "montagens", não havendo indicação dos motores, nem das peças usadas nos motores de cada modelo referido. Também não há esquemas eléctricos.

Este catálogo segue a linha editorial de muitos outros catálogos e manuais de peças, tendo uma página com imagens (neste caso são fotografias a preto e branco), identificadas com um número, que está legendado numa outra página.

Quem tiver dúvidas sobre as peças da sua motorizada antiga Famel, com um catálogo destes poupa muito tempo e até dinheiro, evitando comprar peças por engano.

Este catálogo da Famel tem uma curiosidade, o modelo Phantom aparece escrito em diferente locais de diferentes formas, nuns é Famel Phanton, noutros é Famel Phantom... Deste modo ainda não conseguimos resolver este enigma das motorizadas nacionais: é Famel Phanton ou é Famel Phantom?...

Para além de todas as motorizadas referidas, neste catálogo antigo também constam as peças do tricarro Famel, ou da "carrinha" Famel. Quem quiser recuperar um destes veículos usado na venda ambulante de gelados, de peixe ou de castanhas, também encontrará uma preciosa ajuda nesta publicação.

Para adquirir uma cópia encadernada deste catálogo Famel, deverão enviar-nos um e-mail para o endereço existente na lateral direita do blogue ou clicando >> AQUI !