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A apresentar mensagens correspondentes à consulta jipes UMM ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
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2013/07/06

Panfleto TAG Cournil 4x4 com os primeiros UMM


Esta semana a UMM - União Metalo-Mecânica, comemorou 36 anos da sua criação.
Como não podia deixar de ser, aproveitamos o momento para divulgar um panfleto / trifólio com publicidade aos jipes da UMM.

Para além de ter fotografias dos primeiros modelos produzidos, tem a curiosidade de a marca UMM não aparecer explicitamente referida...

Pensamos que esta situação se deve ao facto do importador dos jipes Cournil para o mercado inglês, a TAG Vehicles Limited, ter deixado de conseguir comprar os jipes Cournil franceses, ou passado a preferir comprar os Cournil da UMM.

Uma vez que as semelhanças são muitas e o nome do modelo da UMM, é o mesmo do nome da marca francesa, certamente aproveitou-se o facto para continuar a vender estas máquinas todo-o-terreno sem levantar muita poeira (o que com um veículo TT é sempre complicado de fazer!).

Na parte de dentro do trifólio aparecem várias imagens de 2 jipes UMM. Na sua maioria são de um exemplar pintado de amarelo, onde podemos ver algumas das caraterísticas dos primeiros modelos de jipes UMM.

Na parte de fora, é onde aparecem fotografias que ajudam a acrescentar algumas linhas à história desta marca!
Duas das fotografias são de um espaço que a UMM teve, segundo informação recolhida no almoço dos 30 anos da UMM no ralie Paris/Dakar, na Feira das Indústrias Portuguesas, na Praça do Império em Belém.

Nota-se que o espaço foi bem pensado, bem concebido e bem construído. A UMM não se poupou e fez questão de ter presentes (quase) todos os modelos fabricados.
Na imagem anterior podemos ver a traseira de um UMM Cournil com capota em fibra, com vidros alpinos e os farolins colocados na chapa, por baixo da junção com a capota.
Elevado numa plataforma metálica, para que se pudesse ver a parte mecânica do UMM, parece que temos um UMM Cournil dos curtos.

Na imagem anterior temos um UMM Cournil com capota de lona e que estava equipado com guincho.

Numa fotografia tirada à noite, podemos ver a lateral do UMM Cournil com a capota de fibra e porta curta. Vejam que tem um autocolante na parte de baixo, com umas letras junto da roda de trás.

Há ainda uma fotografia com um UMM Cournil reboque ou pronto-socorro. O exemplar em questão está sem as portas, e tem um vidro rectangular na lateral. A parte de trás da cabine do condutor tem um vidro de grandes dimensões (será igual ao da frente?...).

A partir da última imagem é possível afirmar que a UMM terá tido pelo menos 6 jipes UMM em exposição neste espaço nos anos de 1979 ou 1980 (?)...

No verso do folheto estão descritas as caraterísticas técnicas do jipe.
No interior deste folheto estavam duas pequenas folhas do revendedor, cujo carimbo aparece na página que tem o UMM Cournil amarelo em grande. Era a Nigel Webster Cross Country Vehicles, Ltd - Four wheel drive vehicles sales, parts, accessories & export - Unit 22, Bridge Street Mill - Witney, Oxfordshire.
A seu tempo mostraremos as folhas em questão.

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2015/10/28

Folheto com jipes UMM Alter Army / militares


9.º aniversário Rodas de Viriato...
Há uns dias falava da utilização de fotografias publicadas neste blogue, usadas noutros sites sem que fosse respeitada / indicada a origem ou fonte das mesmas. As fotos que hoje divulgamos são fortes candidatas a despoletar o pior que alguns chicos espertos têm dentro de si - copiar as fotos e esconderem a referência ao "Rodas de Viriato".

É com este folheto dos jipes UMM Alter, neste caso militares - ou como diz no folheto "UMM Alter Army", que terminamos uma semana de comemoração do nosso 9.º aniversário.
É um folheto impresso pela própria UMM - União Metalo-Mecânica, Lda (Rua das Flores, 71, 2.º - Lisboa) mas é em língua francesa. Por este motivo adivinha-se que tenha servido para divulgar a marca em França e eventualmente em países francófonos (na Europa e também em África).

No folheto de 4 páginas em formato A4 é variada a gama de versões que a UMM disponibilizava para efeitos militares, pelo que aproveitámos para fotografar cada uma delas de forma mais pormenorizada.
Na imagem anterior temos um UMM Alter com canhão sem recuo no momento em que foi disparado.

Há outra fotografia deste jipe UMM Alter com canhão sem recuo, visto lateralmente. O canhão parece ser o mesmo que também foi usado na versão UMM Cournil.

Segue-se uma fotografia do jipe UMM Alter equipado com sistema de lançamento de míssil TOW M 220 A1. Nesta fotografia é possível ver que estes jipes nacionais tinham faróis redondos e uma grelha diferente no radiador, quando comparados com as versões civis.

Quem lida com armas de fogo é natural que volta e não volta precise de cuidados médicos, pelo que também havia um modelo transformado em ambulância militar destinado a socorrer quem fosse preciso. É um modelo parecido com o UMM Alter ambulância do Exército, do Entroncamento, mas onde a zona por cima do condutor foi aproveitada.

Uma fotografia panorâmica mostra um avião C 130 Hercules em vôo rasante lançando dois jipes UMM 4x4 de pára-quedas, no sistema LAPES. Deste modo os UMM podiam estar rapidamente em qualquer lado.

Por baixo há uma fotografia de outro UMM Alter com capota de lona que transporta um reboque militar com morteiro de 107 mm.

Para patrulhamento a UMM tinha um modelo equipado com metralhadora pesada montada na parte de trás do jipe, sendo manobrada por um militar colocado nessa zona.

A terminar a gama de jipes militares, a UMM tinha ainda dois modelos equipados com lança mísseis, mais concretamente o míssil Milan (se não estamos em erro, à direita) e com o míssil SS 11-B1 (à esquerda).

Na capa foi usada uma imagem de um jipe UMM Alter militar sem qualquer adaptação ou modificação, fotografado numa zona com pedras de grande dimensão.

No verso do folheto aparecem as especificações do jipe UMM Alter, bem como o contacto da marca.

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2012/12/26

Início da aventura UMM no África Eco Race


Como disse há uns dias, os jipes UMM vão voltar a Dakar.
É graças ao piloto Carlos Barbosa, mais conhecido por "Tucha", e à equipa Tucha Competição, que jipes da União Metálo-Mecânica vão participar na Africa Eco Racer 2013.

Hoje foi dia de finalizar os jipes e preparar tudo para que a equipa se fizesse ao caminho.
Mais uma vez a comunidade de adeptos UMM, incentivada pelo Clube UMM, foi convidada a expressar o seu apoio, e lá estivemos, desde manhã cedo. É de louvar o trabalho desenvolvido pelo clube e pelo actual presidente. Com mais gente assim, o nosso património não andava tão mal tratado.

A máquina que mais curiosidade despertava era o UMM Proto PRV 6, ou não fosse este um UMM Cournil que ao longo dos tempos foi sofrendo alterações e melhorias, resultantes de quase três décadas de experiência e existência!

Mas os outros jipes também mereciam atenção. Um UMM Alter estava preparado para assistência em prova e um UMM Cournil, que é uma réplica de uma das famosas "vacas" com duas rodas suplentes na parte de trás, será veículo de apoio para qualquer eventualidade.

Depois de algum espectáculo com os jipes, foi o momento para uma foto de família com os 3 UMM, antes da partida rumo a Espanha.

Os jipes foram carregados para dentro de um reboque de um camião, de modo a serem poupados durante a viagem. A elevação dos jipes foi feita com recurso a uma carrinha de pronto-socorro e à sua plataforma móvel.

Entretanto arrumavam-se alguns materiais e peças suplentes na carrinha oficina que dará assistência aos UMM durante os intervalos da prova.

A carrinha estava decorada com uma vista lateral do UMM Proto PVR 6 e com o emblema do regresso de Tucha ao Dakar.

Depois de tudo pronto, uma caravana de jipes UMM acompanhou a equipa até esta sair de Lisboa. Na imagem anterior podemos ver alguns dos jipes que estiveram presentes. Note-se que o amarelo em 1.º plano é um dos UMM Cournil de chassis curto que foram produzidos. Neste caso com a matrícula HZ-03-21.
Já o fizemos pessoalmente, mas aqui ficam os nossos votos de que tudo corra pelo melhor!

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2016/01/01

Vídeo do ralie Paris / Dakar 1983 - 40 anos Portaro


E começamos o ano com muita velocidade e aproveitando para continuar a assinalar os 40 anos do jipe Portaro.
Recuamos até ao ano de 1983 quando duas equipas portuguesas participaram naquela que era conhecida como a prova de competição automóvel mais dura do mundo, o Rally Paris Dakar, com jipes de fabrico nacional. Referímo-nos concretamente aos jipes Portaro e aos jipes UMM.
Na filmagem apresentada destacamos ao 1.º minuto e 15.º segundo a passagem de dois jipes Portaro, ainda em França, com os número 191 e 192, respectivamente as equipas Vitalino Costa Marques com José Fernando Silva (que tratavam da assistência rápida durante a prova) e Luís Santos com Serge Proust.
Mais à frente, ao 27.º minuto vemos uma fila de veículos parados em pleno deserto e nela aparecem dois dos jipes UMM, logo depois do primeiro carro. Os UMM, com o jipe n.º 213 voltam a aparecer ao minuto 36 e 40 segundos, novamente estacionados, mas agora numa rua de uma cidade africana.
Se por um lado todos os jipes UMM chegaram ao final da prova, conseguindo classificações a meio da tabela, já os Portaro tiveram quase todos de abandonar, mas o único que chegou ao final do ralie ficou em 10.º lugar da geral!
Aqui ficam as classificações segundo o site Dakar d' Antan (mantemos a denominação dos modelos dos jipes existente no site, mas aparentemente há trocas de modelos da Portaro):
Viatura Portaro 260 n.º 160 Kurrer, Zanone - 10.º lugar da geral
Viatura Portaro 260 n.º 159 Roy, Beaudet - Abandono
Viatura Portaro 260 n.º 191 Silva, Costa Marques - Abandono
Viatura Portaro 260 n.º 192 Proust, Santos - Abandono
Viatura Portaro 320 n.º 193 Reis, Ribeiro Gomes - Abandono

Viatura UMM n.º 214 Cortez, Gomes - 42.º lugar da geral
Viatura UMM n.º 213 Megre, Amaral UMM - 47.º lugar da geral
Viatura UMM n.º 215 Cardoso, Marques, Barbosa UMM - 61.º lugar da geral
Viatura UMM n.º 216 Rodrigues, Alves, Tome UMM - 62.º lugar da geral.

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2018/11/03

Livro Berliet, Chaimite e UMM – Os Grandes Veículos Militares Nacionais - Editora Contra a Corrente


Haver novidades editoriais sobre veículos fabricados em Portugal é sempre motivo de alegria para todos aqueles que gostam desta temática, que é tão específica, quanto apaixonante.
Por esse motivo aqui apresentamos o livro "Berliet, Chaimite e UMM – Os Grandes Veículos Militares Nacionais", de Pedro Monteiro, publicado pela Editora Contra a Corrente, em Abril de 2018 e que passado pouco tempo esgotou (750 exemplares numerados).

Para quem não conhece o livro, podemos dizer que se divide genericamente em duas partes: uma primeira, onde é feita a contextualização e resenha histórica do fabrico das viaturas e, numa segunda parte, a implicação das viaturas militares nacionais apresentadas em situações concretas, na guerra e na paz.

Pela sua antiguidade, e por ser o primeiro grande projecto de fabrico de uma viatura militar nacional, começa-se pela história da fábrica da Metalúrgica Duarte Ferreira, com os camiões Berliet Tramagal -
cruzando-se a parte da vertente civil com a militar, acabando por sobressair esta última, com as diferentes versões construídas para responder às necessidades resultantes do esforço de guerra feito por Portugal em África. Entre elas, há fotografias de um camião Berliet Tramagal GBA com semilagartas, na parte de trás.
Ao longo do livro há secções com ilustrações das várias versões de veículos militares, por marca, onde aparecem ilustrações vistas de frente e de lado, com as respectivas fichas técnicas dos veículos. Ainda a respeito dos camiões Berliet Tramagal, é abordada a intervenção estatal no pós 25 de Abril  de 1974 / Fim da Guerra Colonial; bem como o regresso da empresa à família. É aqui que são apresentadas imagens e informações dos camiões Tramagal TT 13/160 6x6 Turbo, versão militar e bombeiros, cuja existência é desconhecida por muitos.

Continuando a linha temporal - ainda relacionada com a Guerra em África; segue-se uma parte sobre os blindados Chaimite, e de outros veículos da Bravia, intitulada "Os segredos de um ícone nacional". Nela é explicado o processo de surgimento do blindado Chaimite (a partir de um blindado Commando V-100 da Cadillac Gauge), bem como os ensaios, os testes e as demonstrações realizadas em Portugal e no estrangeiro, com vista à sua comercialização.
A Bravia foi uma empresa dinâmica no que diz respeito ao fabrico de veículos para diferentes fins, pelo que nesta secção são apresentados os camiões militares Gazela e Leopardo. São ainda descritas as dificuldades sentidas em África, na Guerra Colonial, por quem lidava com estes veículos, bem como pelos representantes da Bravia que tentavam vender as viaturas um pouco por todo o mundo.
Por todo o livro há fotografias de época, e nesta secção podemos ver muitas de versões especiais do Chaimite, por exemplo com torre Mecar. Há ainda ilustrações (vistas laterais) dos blindados Chaimite usados por forças militares / policiais, em Portugal e no mundo - Líbano, Peru e pelo Exército Português na Bósnia.
Terminada a guerra, a Bravia também produziu camiões Leopardo e Gazela para os bombeiros, situação documentada no livro, tal como acontece com o período pós-falência da empresa.

Segue-se uma parte do livro sobre os jipes UMM - desta vez com o título "A grande aventura do Cournil e Alter". Também aqui é feito o enquadramento do surgimento deste projecto, bem como da produção destes jipes para uso militar. As fotografias não faltam e podemos ver versões pouco conhecidas, como um UMM ambulância, ou um com mísseis anti-carro SS-11. Há ainda espaço para se falar dos UMM da GNR e de parcerias desenvolvidas no estrangeiro, como é o caso dos franceses Heuliez VLH, ou dos UMM holandeses. Antes de se avançar no livro, é apresentada uma parte que trata dos jipes UMM em competição, especialmente no que respeita à aventura Africana; e do protótipo do jipe UMM A4.

Apesar de não constar directamente no título do livro, os blindados Pandur também têm uma secção a eles dedicada, pois também por cá foram fabricados. A necessidade de ter um novo veículo, que de alguma forma pudesse substituir os blindados Chaimite, fez com que surgisse uma nova fábrica de veículos blindados em Portugal. Nesta secção é apresentada uma ilustração do Steyer Pandur II 8x8, para além de muitas fotos do processo de fabrico e da sua utilização em contexto militar.

Numa segunda parte do livro volta-se a falar de cada veiculo, mas abordando a implicação destas viaturas militares em situações concretas; a saber:
- Camiões Berliet Tramagal e blindados Chaimite, na secção "A prova de fogo", com imagens de época, em que são abordadas as inúmeras dificuldades, trabalhos e problemas, pelos quais passaram estes dois veículos em África.
- No capítulo "Transição para a democracia" aborda-se a utilização de blindados Chaimite, de camiões Berliet Tramagal e Bravia Gazela, no período entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, estando o texto acompanhado de fotos emblemáticas, algumas delas a cores.
- Em África, nos Balcãs e em Timor - "As missões de paz". Os jipes UMM foram protagonistas principais e os blindados Chaimite continuaram a mostrar que eram robustos, mesmo com dezenas de anos de utilização, marcando presença e ao mesmo tempo impondo respeito. Em resultado das diferenças de latitudes onde foram utilizados, também se abordam as dificuldades e as adaptações feitas, de modo a que resistissem a diferentes temperaturas e condições.
- Blindados Pandur e Chaimite - "Passagem de testemunho na Lituânia", onde as duas gerações de blindados coexistiram.
- E no Épilo - "Um novo fôlego" - é descrito o (risonho) futuro reservado para alguns destes veículos, reunidos, conservados e mantidos no Museu Militar de Elvas.

Olhando para o futuro, sabemos que está a ser preparada uma segunda edição do livro, revista e aumentada. Estão previstas seis páginas totalmente novas, incluindo as reportagens com o UMM Entrepreneur holandês do Nationaal Militair Museum (National Military Museum), em Soesterberg; uma reportagem sobre o camião Berliet-Tramagal GBC, dos Bombeiros de Cacilhas e dos blindados Pandur - que vão em breve para a República Centro Africana. Ao conteúdo do livro serão ainda adicionadas dezenas de fotos novas, sobretudo nos capítulos da Bravia (por exemplo, a versão V-400 na Malásia); da UMM (mais das provas dos jipes UMM Alter, no Chile e na Holanda) e da Guerra de África (por exemplo, fotos a cores das Chaimite de Angola, bem como dos Unimog e Berliet Tramagal em África, do espólio da Liga dos Combatentes).

Quem quiser reservar um destes exemplares, pode contactar a editora Contra a Corrente, pelo e-mail:  livroscontraacorrente@gmail.com

Pode ainda aproveitar a nova campanha de crowdfunding para esta segunda edição, acção que decorre até 19 de Novembro de 2018, em: https://ppl.com.pt/prj/berliet-chaimite-umm2
Com um apoio de 25 euros, recebe um dos 500 livros numerados e um poster do camião Berliet Tramagal, em Dezembro, a tempo das prendas de Natal.

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2014/07/05

Foto da montagem dos UMM Cournil 4x4 [37 anos UMM]


Como já vem sendo regra, gostamos de assinalar o aniversário da UMM publicando material exclusivo e, na medida do possível, com muito interesse / pertinência.
Hoje juntamos-nos ao Culbe UMM e a todos os entusiastas da marca e fazemos a festa divulgando uma fotografia que aparenta ser dos primeiros tempos da produção dos jipes UMM Cournil 4x4.
Na linha de montagem podemos contar 4 jipes UMM, havendo mais um em fase de conclusão e outro, aparentemente, concluído.
Podemos ainda contar cerca de 15 operários e/ou técnicos, que montam os jipes.
Assim terá começado a linha de montagem que durante vários anos permitiu a produção de milhares de jipes UMM, para os mais variados fins, tanto de lazer, como de trabalho.
Segundo informação obtida junto de Carlos Barbosa (a quem agradecemos a colaboração), a instalação fabril era em Mem Martins e este seria um primeiro lote de jipes para o exército português. Por esse motivo nenhum destes jipes teve matrícula civil. Este lote foi produzido depois de terem sido realizados testes ao UMM Cournil 4x4 em Santa Margarida. Uma das alterações pedida, foi ao nível das portas - antes eram com o puxador embutido, passando neste lote a ter puxador saído.
Nos próximos dias iremos divulgar mais algum material, pelo que estejam atentos!

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2019/07/10

Folheto com jipes UMM Alter - Gama militar paraquedistas [42 anos UMM]


Aproxima-se o final das publicações que assinalam os 42 anos da UMM. Entretanto ainda há tempo e material para mais umas fotografias especiais.
Nas imagens vemos uma versão militar dos jipes UMM destinada a paraquedistas, onde a estrutura metálica da capota tem uma configuração própria para poder ser rebatida quando o jipe for preparado para ser lançado de avião. Pelo mesmo motivo também a parte superior das portas são em lona e em plástico. Na frente destaca-se o sistema de iluminação da viatura, que era diferente dos jipes de série.

Já aqui mostrámos jipes UMM que foram lançados de avião usando o sistema LAPES (pára-quedas deitado, sendo o mesmo lançado a poucos metros do chão), havendo também o sistema HEAVY (pára-quedas ao alto - em que o UMM é lançado a maior altitude, o pára-quedas abre e a carga desce na vertical).
Imagens publicadas no folheto simples com jipes UMM Alter - Gama militar.

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2014/10/24

Catálogo UMM - Le UMM sans détour - UMM 4x4 Le plaisir utile


Continuamos a comemorar o 8.º aniversário com publicações um pouco mais especiais.
Por isso divulgamos um catálogo da UMM que mostra alguns dos jipes fabricados antes do final da produção em série, e que foi criado para o mercado francês, com o slogan UMM 4x4 Le plaisir utile (UMM o prazer útil). Fica a dúvida se terá sido publicado por volta de 1992 / 1993 ou mais tarde.

A propósito deste panfleto...
Dizer mal é o recurso que muitos usam para dar um ar de entendidos ou de superiores, pois para se poder fazer uma crítica negativa, tem de se conhecer muito bem uma determinada temática. Só depois conseguimos ter sentido crítico que nos permite falar de forma justa - ideia resumida na máxima "antes de falares de um homem, experimenta andar com os seus sapatos".
É claro que no dia-a-dia qualquer burgesso que mal conhece a sua mão é capaz de vomitar umas palavras negativas a propósito de qualquer temática, de modo a parecer ser entendido no que seja. Alguns até conseguem obter cursos complicados e depois tanto falam de comportamentos humanos, como de quem ganha muito dinheiro a correr em relvados atrás de um sólido geométrico que é brinquedo de criança.

Dizer mal do que fazemos é um clássico, em parte resultado da pescadinha de rabo na boca em que a falta de conhecimento (ou de luz), justifica a criação de ideias erradas (e de trevas).
Mas estamos cá para alterar isso e para calar quem fala sem saber, nada como apresentar argumentos de peso - neste caso jipes que são pau para toda a obra, versáteis e com estilo! E este panfleto mostra isso mesmo.

Na imagem com o número 1 podemos ver uma versão com 5 portas do UMM Alter que normalmente só tem 3 portas. Era uma proposta de versão para ser usada por forças policiais. Para a transformação foram adaptadas portas normais dos UMM, mas com um corte na chapa devido à proximidade da cava da roda traseira. Foi ainda incluído um vidro lateral para maior visibilidade e entrada de luz no jipe.

Na foto com o número 2 podemos ver um UMM Alter CD com uma caixa fechada em fibra e grelha metálica por cima do tejadilho do jipe. Há ainda uma escada na traseira que permite o acesso a parte de cima do jipe.
Já na foto com o número 3 vemos um UMM Alter CS com caixa metálica (em alumínio?) basculante, especialmente indicada para usos agrícolas, florestais e industriais.

Em relação às versões normais, nota-se que a UMM conseguia produzir jipes adaptados aos dias que corriam (e que correm!). A versão denominada UMM VP Alter 100 HT / ST, com capota metálica é um bom exemplo do que disse antes. A pintura é metalizada, o tejadilho tem vidros alpinos e está pintado da cor da carroçaria, as jantes são cromadas. Mais intemporal, é difícil!

O mesmo acontecia com o UMM VP Alter 100 HT / ST com capota de lona ou encerado. Tem um ar simples e despojado.

Mas outra das novidades nestes jipes UMM era o interior que tinha um novo tablier e novas forras das portas. Deste modo estava pronto para uma utilização mais citadina, como se verifica hoje em dia com a maioria dos 4x4 vendidos.

Estas últimas tinham colunas de som embutidas e um pequeno cesto para cartas / papéis ou objectos pequenos. Aparentemente era feita em fibra, o que facilitava a limpeza.

Este novo tablier pretendia ser mais ergonómico e tinha uma sofagem mais potente. A saída de ar para a zona dos pés foi melhorada, tornando-se mais eficaz (a anterior estava direccionada para a zona dos joelhos).

Foi melhorada a insonorização do habitáculo, que passou a estar revestido com uma alcatifa cinzenta e foram usados novos amortecedores - tudo pensado para melhorar a experiência de condução / viagem.

No folheto é referido que existiam 23 versões disponíveis para venda, algumas delas pensadas para protecção civil, para os bombeiros ou para empresas de telecomunicação.

No verso do folheto foi colado um autocolante com a nova morada da UMM France: 72, Rue Edgar Faure - 25400 Exincourt - B.P. 39 - 25401 Audincourt

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