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2014/03/15

XI Automobilia Ibérica da Moita - Balanço


E depois de fazermos a visita à XI Automobilia Ibérica da Moita, cá estamos como vem sendo norma, ano após ano (ver: 2013, 2012, 2011, 20102009, 2008 e 2007), a deixar a nossa impressão sobre o evento.

Uma vez que estivemos na XI Automobilia Ibérica da Moita depois do almoço, a afluência de público era muita, a condizer com a oferta de peças, veículos, jornais, revistas, catálogos, folhetos e clubes.Mais para o início da noite registou-se uma quebra, o que é normal.

Em termos de novidades, não registámos nada de muito diferente... Mas como gostamos de ver subir a fasquia da qualidade, é pena que nesta 11.ª edição não se notassem melhorias significativas.
Sim, havia as faixas cor-de-rosa no gradeamento do 1.º andar; sim, o autocarro antigo do C.A.A.C.A. estava estacionado noutro lado; sim, havia alguns vendedores novos...

Como sabemos que falar é fácil, e como achamos que não estamos no grupo dos que só falam, passamos a explicar (isto é, fazemos assessoria grátis!):
- Este evento é uma automobilia, pelo que cumpre, e muito bem, essa função. Por este motivo não há nada a apontar.
Mas não se podia fazer algo mais?

Achamos que sim!
- Desde logo o autocarro podia ser estacionado no relvado junto à estrada (diagonalmente a esta). O problema do atolamento/destruição do relvado resolvia-se com recurso a placas metálicas. Deste modo dava-se destaque ao autocarro e marcava-se o local de forma ímpar.
- Um evento que chama pessoas de várias partes do país, devia ter uma componente pedagógica ou educativa. Como é que isto se concretiza?... Fazendo exposições temáticas (como aparentemente acontecia no início desta automobilia, ou antes de o ser - aqui falamos sem saber, pois nessa altura andávamos por outras bandas...). Ia-se mudando o tipo de veículos ao longo dos anos, ou apresentavam-se diferentes marcas...
- A aparente falta de espaço que se regista, também se podia resolver com a expansão do evento para a rua. O portão do fundo do pavilhão poderia estar aberto e o espaço da rua podia ser, por exemplo, para feira destinada a particulares ou para exposição de veículos (durante a noite o espaço seria desocupado ou teria de haver vigilância). Estas soluções estariam dependentes das condições climáticas e anunciadas com esta condicionante. 

- Acho ainda que de forma cuidada, devia ser repensada a distribuição de certo tipo de artigos ou de vendedores.
Quem frequenta feiras deste tipo (e de outros tipos), sabe que é normal aparecerem vendedores de artigos que não estão relacionados com o assunto em questão. Do mesmo modo, há vendedores que se preocupam em ter os produtos apresentáveis, limpos, em condições, e que não se limitando a vender o lixo que há lá por casa, enquanto que há outros não estão minimamente preocupados com esta questão. Aos primeiros devia ser dado destaque com a atribuição de espaços nobres na feira. Mas compreendemos que este último ponto é mais delicado e as soluções não são assim tão fáceis de se conseguir.

- Por fim achamos que faz falta um painel em lugar central, com informação relativa aos acontecimentos do programa. Pelos vistos há clubes que se deslocam ao local, pelo que tal informação devia ser pública.
Mas como dizia o outro: isto não é bem assim, mas assim também está bem!
Valeu pelo que se viu, pelo que se conseguiu e pelo que se falou.

3 Comentários

Anónimo disse...

Para um evento cuja entrada e o estacionamento são de borla, denoto muita esquisitice no artigo escrito. O português é assim, mesmo não pagando nada ainda exige melhoramentos. Ganhe juízo, oxalá no futuro o clube organizador comece a cobrar entrada, se calhar o Rodas de Viriato se torne menos esquisito!

J.B. disse...

Bom dia caro anónimo!
É pena que não tenha percebido o que foi escrito, mas se calhar é um dos tais portugueses de que fala no comentário que escreveu.
Não é por um evento ter entrada e estacionamento grátis, que não pode ser melhorado ao longo dos anos, e a Automobilia da Moita bem que merece isso. Se ler bem o que foi escrito, é dito que sendo uma automobilia "não há nada a apontar", o resto são tudo ideias e sugestões para melhorar - não dizemos mal e já está, como o anónimo fez. E mesmo que o evento fosse a pagar, não seria por isso que deixávamos de o visitar, como é prática nesta casa. Mas na eventualidade de haver pagamento da entrada, penso que alguém com vistas largas no clube organizador, nos ofereceria a entrada como forma de agradecimento pela divulgação que fazemos do evento (e que mais ninguém faz de maneira tão pormenorizada, há 8 anos!) - apresentando cartazes, fazendo o balanço de cada ano ou escrevendo artigos sobre o que por lá vemos.
Cumprimentos
JB

Anónimo disse...

Caro J.B. o senhor critica de uma maneira que revela que nunca organizou nada do género e padece de conhecimento junto das dificuldades que o Hacets e a Autarquia da Moita enfrentam nos dias de crise económica de hoje. A Câmara apenas oferece um apoio residual ao nível da logística do pessoal de limpeza, electricistas e operador de empilhador e nada mais. Ao nível do custo da segurança é o clube que a suporta bem como eventuais montagens necessárias para melhorar as condições do Pavilhão. Para um evento grátis que nem a Câmara nada ganha e o Clube a mesma coisa, já muita sorte o Rodas de Viriato tem em ter um evento assim, mesmo com todas as limitações que o senhor aponta. Acho de muito mau gosto, alguém que desconhece o que está por detrás desta organização, vir para o seu blogue criticar da maneira que criticou, é uma crítica ingrata, uma vez que o evento não tem como melhorar mais uma vez que não gera receita e tanto o clube como a autarquia estão limitados monetariamente e mesmo assim providenciam ao público uma entrada gratuita. O senhor sabia que o clube tem apenas 4 elementos a trabalhar naquela feira e que se desdobram em atendimento a associados e aos feirantes? Sabia que os funcionários da Câmara desde que houve a redução nas horas extraordinárias não querem trabalhar aos fins de semana? Ganhe juízo e pense antes de escrever, entreviste os dirigentes do clube primeiro e tente perceber as dificuldades que eles enfrentam com a organização deste evento, em vez de vir para aqui armado em entendido e falar de melhoramentos.

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