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2023/06/10

10 de Junho - Dia de não sei quê e de mais não sei o quê...


O patriotismo, evoluído para nacionalismo ou não; é a forma que muitos usam para dominar os outros, levando-os facilmente a uma obediência voluntária e cega.
Recentemente - na publicação de 25 de Abril de 2023, referimos que o limite da temática deste blogue (os veículos fabricados em Portugal) não é um limite mental, mas tão somente um limite geográfico. Num país onde parece que nada se faz ou fez, afinal há material para alimentar os Rodas de Viriato durante 16 anos... O que aconteceria se não tivéssemos uma limitação geográfica?
Mas esta coisa do patriotismo pode ser desmontada muito facilmente, vejamos:
- Se o planeta Terra fosse invadido por extra-terrestres com maus intuitos, e isso exigisse a união dos povos terráqueos, o patriotismo não passaria rapidamente a planetismo? Lá se iam as diferenças de cores, religiões, línguas, orientações sexuais, políticas... num instante!
E se o "antigamente é que era bom!" parece ser o futuro, algo está mal!
Há quem defenda que cada ser humano é fruto da sua própria experiência, o que ratificamos. Isto a par da liberdade que sentimos ter, faz-nos avançar para esta publicação, com um título que poderá parecer ofensivo para muitos. Mas paciência, se não gostam ficam com a tal experiência de que falámos anteriormente e que fará de vós o ser humano que são...
Ora, o que vemos e vivemos nos últimos tempos faz-nos sentir que há problemas sistémicos na "comunidade portuguesa". Sendo o nosso dia, temos direito a que seja como queremos. E como não houve reunião da comunidade para se decidir o que fazer, aqui vai de escrever uma série de coisas sobre o assunto.
Por outro lado o limite territorial pode ser uma forma de se arrumar o planeta e de fazer com que ele perdure como a natureza quiser (e aqui retiramos o ser humano da "natureza"). Esse poderá ter sido um dos impulsos para a criação deste blogue.
As palavras são importantes, mas os actos ainda mais. Concretizamos isso mantendo este espaço, sempre com novidades e com material que é desconhecido de muitos. E no meio disso não há espaço para os lugares comuns que foram ouvidos (sim ouvidos, pois quem os diz certamente que não lê...) aqui e ali, como o "Votaram neles? Agora aguentem!" ou "É o país que temos!". 
Enquanto "comunidade portuguesa" somos senhores do nosso destino e fazemos com que ele vá para onde consideramos que deve ir, normalmente olhando para o que será o umbigo desconhecido e sem preferências segmentares ou de "partido" - é bonita esta palavra, pois vamos buscar algo que refere a parte / fragmento, para fazer governar o todo!
Os homem nascem iguais e não é por terem um fato e uma camisa de colarinho branco, que são mais sérios ou melhores. E não é por os meios de comunicação oficiais repetirem uma narrativa, que ela assim é. E não é por uma pessoa ser agente de autoridade, que o é!
Aceitemos o imperfeito como uma verdadeira tentativa de chegar ao perfeito; sem mentiras governamentais, sem esquecimentos de como foi, sem meias palavras, sem fugir às perguntas incómodas, sem incongruências ideológicas, assumindo a impreparação para cargos de chefia / poder... 

A terminar, na imagem vemos uma página do guia da 16.ª feira Internacional de Lisboa de 1975, onde a Bravia / VM colocaram a publicidade que vemos na imagem, onde se referem os diferentes veículos fabricados, com especial destaque para as viaturas de transporte geral: Comando; Gazela; Leopardo e Pantera. E para as viaturas blindadas Chaimite e Tigre.

Entretanto tornem-se "comunidade portuguesa" activa, lutando pelo que é justo para todos. Venham para a rua, tornem-se visíveis. E não depositem esperanças em vacos malhadas bem vestidas e falantes.

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