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2013/04/07
Salão Motor Clássico 2013, na FIL - Balanço
Este fim-de-semana decorreu o Salão Motorclássico 2013, na FIL.
Como já vem sendo norma, aproveitamos para fazer o balanço do que vimos, sempre na perspectiva dos veículos de fabrico nacional e tendo o cuidado de dar aos nossos leitores a melhor informação sobre o evento. Como também já vem sendo norma, ao longo dos próximos tempos iremos mostrar em detalhe muitas das máquinas que estiveram no salão (vícios ou virtudes de quem não tem carteira profissional de jornalista...).
O evento continua a seguir a linha de anos anteriores, pelo que a nota é positiva.
A diferença que mais registámos, é a de que este ano os veículos de fabrico nacional marcaram mais a sua presença e fizeram a diferença (coisa que já vinha acontecendo de forma progressiva nos últimos anos).
E nem podia ser de outra forma!
Se queremos um evento único, temos de ir para aquilo que temos de diferente - que pode passar por máquinas caras e de fabrico limitadíssimo (mas que qualquer entidade com dinheiro poderá conseguir), ou mostrar máquinas que podem ou não ser caras, mas que de certa forma serão limitadíssimas (e que poucas entidades conseguem ou querem, por falta de visão estratégica!). Falamos dos máquinas nacionais, é claro!
Muito perto da entrada, mas não logo na primeira linha, uma banca de material relacionado com motorizadas e motos nacionais, pela mão de Carlos Martins / Old Moped. Banca essa que estava ladeada de motos de fabrico nacional (e também com a Flandria, literalmente "de corrida" que está em fase "finalíssima" de restauro). A escolha foi criteriosa, pelo que as máquinas em exposição não deixavam quem passava de forma indiferente.
Logo a seguir estava a área da exposição de motorizadas antigas portuguesas (ver foto que abre este tópico), onde predominavam exemplares da SIS Sachs, e que abrangia cerca de 30 anos de produção de duas rodas com motor em Portugal. Um pouco mais para o lado, no espaço do ACP (ver segunda foto) uma motorizada SIS Sachs Lebre que pertenceu à JAE e que me fez crer que finalmente o Automóvel Clube de Portugal põe um pouco de Portugal no que faz, para além de o pôr no nome.
Este ano o leilão de veículos clássicos e de artigos de automobilia realizou-se dentro do espaço do salão (no ano passado foi numa área adjacente) o que deu alguma animação ao final da tarde de sábado, mas que criava alguma confusão em termos de delimitação de espaços, especialmente na zona dos automóveis.
A oferta em termos de veículos continuou variada, prova disso foi a exposição de bicicletas antigas com máquinas bem antigas, tanto na área com exemplares do Museu do Caramulo, como na área do ENBA.
A terminar não podemos deixar de falar no encontro de Sado/550 (ver 3.ª fotografia), bem como no lançamento do livro sobre este micro-carro nacional e no espaço do Clube UMM, tudo zonas onde foi possível (re)encontrar e conhecer amigos "digitais" e "analógicos", das mais variadas idades e interesses. E um evento destes também serve para isso!
É claro que aproveitámos para ir ao Motorshow, com a visão focada no espaço das motos AJP (e nem as raparigas que fazem promoção às marcas e que estão vestidas de forma provocadora nos conseguiram alterar do rumo definido!).
Mas isso fica para os próximos dias!
Agradeço à organização pelas facilidades concedidas na visita ao evento.
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J.B.
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2017/05/29
25.ª Automobilia de Aveiro / 2017 - Balanço (1/2)
No passado fim-de-semana de (19...) 20 e 21 de maio de 2017 realizou-se a 25.ª Automobilia de Aveiro / 2017 e como é regra no blogue Rodas de Viriato, aqui estamos a mostrar o que vimos e a fazer o balanço deste evento, tendo sempre os veículos de fabrico nacional presentes no pensamento.
Tal como fizemos no ano passado, repartimos o balanço da Automobilia de Aveiro em duas partes (ver: 24.ª Automobilia de Aveiro / 2016 - Balanço # 1 e também 24.ª Automobilia de Aveiro / 2016 - Balanço # 2). Mas este ano começamos por falar (mais) dos veículos nacionais nesta primeira parte, e deixamos para a segunda parte uma visão mais geral do evento.
Na Automobilia de Aveiro 2017 não faltavam veículos feitos em Portugal, desde os mais pequenos, até aos maiores.
Como podemos ver nas primeiras fotografias, esteve em exposição e a circular, um blindado Chaimite, onde tivemos o privilégio de dar uma pequena volta como "passageiro".
Nada como ver o património a circular e disponível para quem dele quiser usufruir!
Mas no que respeita a veículos a motor com 4 rodas, havia mais para observar.
Dos jipes pudemos ver um Portaro estacionado e um UMM Alter com motor BMW em exposição. Este último despertava a curiosidade de quem por ele passava devido ao restauro que sofreu recentemente e, por ser um dos poucos jipes UMM que saiu de fábrica com motor BMW.
Ainda nas 4 rodas, vimos um Mini Moke 25 pintado de branco, com pormenores a vermelho, que nos levava em primeira classe para o Verão que está a chegar! O vidro de marca Covina que tinha, denunciava logo este automóvel de fabrico nacional, dos quais foram produzidos uma série de 250 exemplares para assinalar os 25 anos do modelo.
Nos veículos a motor com duas rodas a oferta também era variada e se havia muitas motorizadas com 50 cc, também havia várias motos de 125 cc de fabrico nacional para venda.
Em relação às motorizadas nacionais, podemos dizer de forma generalista / simplificada, que dentro dos pavilhões estavam os exemplares restaurados e ao ar livre estavam os modelos por restaurar. Mas tanto num lado como no outro, vimos alguns modelos que valorizariam a garagem de muitos coleccionadores.
Em termos de bicicletas, é um mercado que continua activo e em desenvolvimento, sobressaindo as bicicletas de selim comprido e guiador de grandes dimensões, juntamente com as bicicletas antigas vulgarmente conhecidas como pasteleiras.
Muita delas estavam por restaurar, mas também as havia já restauradas e prontas a circular.
Não faltavam espaços de venda com peças usadas, daquelas que com dificuldade encontramos novas, como os pedais em borracha de marca Aidan, como vemos na imagem seguinte.
Por outro lado também se viam vários espaços com peças novas, prontas a usar.
A Tabor não estava presente num espaço próprio, certamente uma situação resultante do investimento direccionado para o mercado estrangeiro (que me faz lembrar aquelas histórias de portugueses que eram ignorados no Algarve, em detrimento dos estrangeiros; até ao dia em que os estrangeiros vieram em menor número e os portugueses foram a tábua de salvação de quem antes não lhes dava valor...).
Ainda assim estava presente no espaço de um vendedor que tinha os vários modelos fabricados, nas várias cores de couro, que a Tabor tem no seu catálogo.
Não podemos terminar sem referir que os espaços de venda de brinquedos antigos de fabrico nacional, bem como de miniaturas, vai-se desenvolvendo a bom ritmo, tendo-se visto muitos artigos para venda, bem como catálogos de marcas como a Luso Toys.
E agora sim, terminamos com um agradecimento à organização - o C.A.A.A. - Clube Aveirense de Automóveis Antigos, em especial a Miguel Serrano, pelas facilidades concedidas no acesso ao recinto.
Brevemente divulgaremos a 2.º parte do balanço que fazemos deste evento, tendo já na cabeça a 26.ª Automobilia de Aveiro / 2018!
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J.B.
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23:04
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2016/04/09
12.ª Edição do Salão Motorclássico / 2016 - Balanço
E já visitamos a 12.ª Edição do Salão Motorclássico, na FIL, em Lisboa, e aqui estamos a fazer o balanço do que vimos. Para terem noção da evolução do evento, podem ver o que já escrevemos anteriormente sobre as edições de 2015, de 2013 e de 2012, sempre na perspectiva dos veículos de fabrico nacional.
Em termos gerais o balanço é positivo, sendo esta avaliação o resultado da ponderação de situações extremadas / opostas, que de seguida passaremos a explicar.
Na parte positiva, destacamos a exposição das motos SMC / Nacional no espaço do ACP, onde podíamos ver 3 motos desta marca integradas na exposição "A Moto Portuguesa Nacional / SMC - Juntas pela primeira vez desde os anos 30". Foi uma oportunidade para saber um pouco mais sobre esta marca, facto que não se deverá repetir tão brevemente. Ainda em relação a esta exposição, temos de deixar um reparo ao ACP, em relação às imagens usadas no painel que servia de cenário, pois algumas das fotografias antigas utilizadas com motos SMC / Nacional foram retiradas da Internet. Já que foram feitas diligências para juntar as 3 motos, será que não podiam ter feito um esforço para conseguir fotografias desconhecidas da maioria das pessoas, tornando a exposição ainda mais especial.
Outro dos aspectos positivos foi a presença do Clube UMM, com um espaço onde se podia ver um jipe UMM Alter CD de competição, conhecido no meio UMMista como a "Madona". Era o único espaço com representação de uma marca nacional - que ao longo dos últimos anos tem estado sempre presente, variando os exemplares em exposição e organizando uma caravana que deste modo junta os adeptos da marca.
Outro dos aspectos positivos foi a grande quantidade de triciclos antigos, de trotinetas e de carrinhos a pedais que estavam disponíveis para venda. Não é de estranhar o crescente número de interessados nestes artigos, em parte devido à divulgação que deles temos feito neste blogue. Na imagem anterior podemos ver uma série de material da marca Sá & Portela. Mas também havia material da Sóbrinca e da Bébécar em diferentes vendedores.
Outra mudança que registamos para melhor, é a do surgimento neste Salão Motorclássico 2016 de várias iniciativas que associam artesanato e arte aos veículos nacionais. Na imagem anterior podemos ver um quadro com um jipe UMM feito em arame. Num outro espaço era possível ver as aguarelas de Yoshiharu Miyakawa - autor da proposta da evolução do jipe UMM, o modelo A4, que agora se dedica a esta forma de arte. O autor estava presente no espaço (e ao qual oportunamente aqui daremos destaque) tendo esta oportunidade sido aproveitada para um contacto pessoal com o designer.
Em relação ao leilão de automobilia que se realizou, ficava-se com a sensação de que o número de produtos para venda era reduzido, ainda assim houve oportunidade de se licitarem artigos da Autosil, da Galp, da Sacor e da Mabor General.
Em relação aos pontos fracos do salão, apontamos a quase inexistência de bicicletas e de motorizadas de fabrico nacional em exposições de entidades com elas relacionadas.
As que pudemos ver estavam em espaços de comerciantes que também vendiam outros produtos ou em espaços que representavam clubes / grupos ligados às duas rodas, mas aparecendo sempre de forma diluída.
Do mesmo modo também não se viam vendedores cujo principal ramo de actividade estivesse relacionado com as muitas marcas de motorizadas nacionais produzidas. Será esta situação sinal de um novo período de alheamento em relação a esta realidade, que muitos vêem como o parente pobre que temos de fazer os possíveis para não convidar para a festa? Ou tão somente é resultado do normal funcionamento do mercado, que neste caso não tem espaço para este tipo de veículos?
Só o futuro o poderá dizer.
Terminamos dizendo que a afluência de público no período em que estivemos no local era boa, bem como os espaços estavam preenchidos com os mais diferentes tipos e marcas de veículos. Foi ainda uma boa oportunidade de contacto com conhecidos e amigos, situação que só por si já justifica a deslocação. Agradecemos à organização pelas facilidades concedidas.
Agora entramos em modo de contagem decrescente para a XXIV Automobilia de Aveiro - 2016!
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J.B.
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2016/09/25
16.º Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo - Balanço
O 16.º Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo foi no fim-de-semana passado e aqui estamos a fazer o balanço do que vimos, antes de se iniciar o passeio pelas estradas da zona.
Depois de 15 edições é natural que este encontro já esteja marcado na agenda permanente de muita gente (na nossa está!).
Em termos de afluência de público, este ano parecia que havia mais entusiastas na zona, muitos dos quais estavam acompanhados das suas motorizadas, scooters ou motos.
A nossa objectiva andava em busca de veículos antigos de duas rodas de fabrico nacional, mas não resistimos a ver o que lá por fora se fez.
Mais uma vez as motorizadas presentes de fabrico nacional eram muitas. De muitas marcas e de muitos tipos; tanto das mais comuns, como das mais raras ou difíceis de encontrar. Aliás, as motorizadas de 50 cc foram quem mais presença marcou.
Todos os anos aparecem motorizadas de marcas pouco conhecidas, e este ano não foi excepção. Mais uns dias e aqui as apresentaremos em detalhe.
Em termos de material nacional, continuam a ver-se modelos de aspecto desportivo, todas restauradas e prontas a impressionar quem por ali passa e pouco ou nada conhece do que por cá se fez.
Também este ano reparámos que as grandes ausentes foram as motos fabricadas em Portugal. As Casal K 260, K 270 ou as K 276, bem como as EFS M 125 e as Forvel 125 têm estado ausentes. Pode ser que um prémio chamativo para este tipo de motos, possa ajudar a inverter a situação.
Em termos de scooters de fabrico nacional, também não vimos nenhuma no momento em que estivemos presentes no local. Quem sabe se para o ano quem nos lê e vai a este encontro, se lembra de levar uma Casal Carina, ou uma Famel Faxion ou uma Macal CY. Uma vez que a organização tem espaços próprios para os diferentes tipos de veículos, seria uma forma de lhes dar destaque.
Terminamos com uma motorizada SIS Sachs TC 50 e a pensar: "Que motorizadas é que estarão presentes para o ano?".
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J.B.
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23:21
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2012/04/21
Salão Motor Clássico 2012 na FIL - Balanço
E hoje foi dia de ir visitar o Salão Motor Clássico 2012, na FIL, em Lisboa.
Como já vem sendo norma sempre que visitamos um evento deste tipo, fazemos um balanço daquilo que vimos, sempre na perspectiva dos veículos de fabrico nacional.
Para aqueles que esperam que este balanço tenha uma referência sobre a dita crise, lamento, mas digo desde já que tal assunto não é abordado, pois a crise não existe e os eventos vão mudando e procurando novos caminhos, como é natural que assim seja. Por esse motivo deixo o tecimento desse tipo de tiradas para outros.
Nos últimos anos os jipes UMM têm marcado presença em força. Este ano foi mais comedida, mas continuou a fazer-se registar através deste UMM Alter de competição da dupla C. Barbosa e J. Sousa. No vidro dianteiro podia-se ler a frase "Tucha volta ao Dakar", pois consta que o antigo piloto pretende participar novamente com o seu UMM na prova onde tanta experiência ganhou.
A UMM estava ainda representada pela ModEna que comercializava as mil e uma versões que estes jipes tiveram. Uma das novidades apresentada era um protótipo do UMM Alter longo versão papamóvel, que aguarda por ser produzido em pequena série.
Mas havia mais veículos de 4 rodas de fabrico nacional em exposição. Como vem sendo norma, o Edfor e alguns Mini - versão carrinha IMA e descapotável Moke, também marcaram presença. Fica para breve a apresentação detalhada desses exemplares.
Havia várias bancas que vendiam caixas de miniaturas do Porsche Aurora fabricado pela Luso Toys a preço muito convidativo. Esta situação deve resultar do facto de ter sido colocada há poucos anos no mercado uma grande quantidade destas miniaturas.
Ao nível das publicações a oferta era variada, desde livros sobre a história dos clássicos ALBA e FAP, e o livro técnico sobre os jipes UMM Cournil, Alter I e II.
Havia várias editoras de revistas presentes, destacamos aqui o espaço da revista Motos Clássicas e Vintage, pois nele podíamos encontrar uma moto Casal 125 cc, o modelo K 276, na versão branco e azul.
Na banca da revista MCV já estava à venda a nova revista, relativa ao mês de Maio, que dentro de dias apresentaremos neste blogue.
Mas o evento não ficava por aqui. Havia um espaço com uma exposição de Motos de Competição, onde havia uma pequena moto azul identificada como Sachs, que nos deixou com curiosidade por saber se não seria uma preparação nacional.
O espaço de exposição estava vedado com uns painéis que não permitiam muita aproximação às motos, o que é pena, pois não queremos ver com as mãos, mas gostamos de ver os pormenores!
Outra das exposições temáticas era a Cavalos de Corrida, dedicada aos 65 anos da Ferrari.
A terminar falta referir que continuou a registar-se a presença de museus, entidades e clubes dos mais variados tipos e que brevemente apresentaremos um artigo sobre o leilão de clássicos e automobilia, bem como faremos a apresentação detalhada de veículos que o justificam.
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J.B.
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