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2023/06/30

Alfinete de lapela dos Motores Alma - Braga


Diz-se que há sempre espaço à mesa para mais um amigos e, no mundo dos alfinetes de lapela, podemos dizer que há sempre espaço para mais um na colecção.

Braga foi no passado um importante centro industrial relacionado com veículos de duas rodas com motor, tendo as fábricas Pachancho e Motalli feito com que o nome desta cidade ficasse registado para sempre nos livros de motos em Portugal. 

A Alma começou no Porto, mas mudou-se para Braga, tendo a marca depois evoluído para Motalli. Mas os motores fabricados pela marca continuaram a ter este nome, mesmo quando montados em motorizadas Motalli.
Este alfinete de lapela leva-nos para essa época!

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2023/06/28

Folheto da motorizada Macal M 83 (vertical)


A Macal M83 é uma motorizada da Macal que tem uma grande legião de entusiastas. E quem gosta das motorizadas de fabrico português, faz questão em ter uma na sua coleção.
Nas imagens vemos a versão pintada de vermelho, com pormenores a laranja e a branco; que foi publicada no folheto que a Macal Husquevarna lançou para a divulgar. 

A Macal M 83 podia ser fornecida com 4 motores diferentes de 50 cc, como podemos ver no verso:
Cada uma destas motorizações tinha 5 velocidades, com excepção do P6R, que tinha 6 velocidades.

Este folheto está impresso em 3 línguas diferentes (português, inglês e francês), para que pudesse ser adquirida por revendedores estrangeiros - que assim podiam apresentar as características técnicas da Macal M83 com mais facilidade aos seus clientes.

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2023/06/26

Chapa em metal Sorefame - Número de Fabricação 533


Os tempos fazem com que se vão destruindo e renovando muitos artigos artigos e produtos. Na própria natureza este ciclo é infindável e o ser humano imita esta sequência, chamando-lhe reciclagem.
Nas imagens vemos uma chapa em metal da Sorefame que fugiu a este ciclo.

Para além da palavra Sorefame, podemos ler "Número de fabricação 533".
Fica a dúvida, a que veículo ferroviário pertenceu esta placa?

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2023/06/24

Famel Foguetão Super Sport restaurada


A Famel foi uma marca que lançou muitos modelos que são pouco conhecidos dos entusiastas de motorizadas fabricadas em Portugal. E se para muitos o modelo mais interessante da Famel foi a XF-17, é porque não conhecem bem o que saiu desta fábrica.

Nas imagens vemos um desses modelos, trata-se de uma Famel Foguetão Super Sport, que de acordo com Vítor Cruz (a quem agradecemos as fotos e as informações!), terá surgido em 1972 e do qual terão sido produzidos poucos exemplares.
Estava equipava com um motor que tinha bloco Zundapp do tipo 284 redondo, com cilindro Famel (conhecido por cabeça de repolho) com mais de 6 cv, alimentado por um carburador Bing 1/19/23 e com filtro de ar cilíndrico de marca Knecht.

No folheto onde a Famel divulgava as características técnicas desta motorizada, apresentava-a como sendo um "conjunto desportivo, especial para competição". Pelo guiador e pelo escape colocado em posição elevada, facilmente se percebia isso.
O depósito de combustível é parecido com os das Macal M70, mas este tinha diferenças, por exemplo na torneira colocada à direita, de marca Sofi, com filtro. Já o tampão do depósito é cromado e é de marca Cawy. 
A frente é marcada pelo farol com forma hexagonal da marca Mil e com um conta quilómetros ovalizado, branco ou preto, de marca Huret ou Veglia típicos das motorizadas Famel da década de 70.

Mas nada como ouvir o proprietário Vítor Cruz falar sobre esta Famel Foguetão Super Sport e as suas características: 
"O seu ar super desportivo, marcado também, pelos avanços cromados com uma ligeira inclinação para a retaguarda com cepos e manetes tipo Magura, punhos pequenos Famel, rodas 17/2.75 na época designado por 21/2.75 e cubos grandes sem designação Famel. O escape, grelha e a curva completam o seu ar desportivo, passando do lado direito do motor, paralelo ao selim, deixando assim desta forma, o típico ar carismático do escape a passar por baixo do motor. O farolim traseiro muito emblemático e conhecido do tipo Hella. Posto isto, e não era de esperar, o seu custo foi bastante elevado comparando com os modelos em produção na época, tais como, Macal M70 Sport, a SIS Sachs V5 Sport, a EFS Nacional Sport - entre outros modelos".

"Este fator levará à queda deste modelo super desportivo. Em 1975/76 dá-se e apresenta-se a primeira série do modelo Famel XF 17 e este viria a ter um custo inferior à Famel Foguetão Super Sport (há quem diga que é a mãe da Famel xf 17 e precursora deste projeto)."
E nada como apreciar as fotografias onde vemos este super modelo da Famel!

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2023/06/22

Bicicleta Berline (UCAL) com mudanças e velocímetro Huret (3/3)


Berline Cycles - England Garanted é o que podemos ler no autocolante colocado na testa do quadro desta bicicleta que terá sido fabricada pela UCAL.
É uma das bicicletas de tipo BMX comercializada em Portugal e que veio criar uma nova moda entre os jovens da época.

Este é o terceiro grupo de fotografias da bicicleta Berline (UCAL) com mudanças e velocímetro Huret que divulgamos e, como se pode ver na imagem anterior com um autocolante colado no quadro, era um modelo "De Luxo".

Estava equipada com mudanças da Sturmey Archer, tendo o seletor no punho direito, que era de cor preta, com a parte da zona do orifício a branco. 

Na forqueta, junto da zona de aperto do eixo da roda, pode ver-se gravado o número 20, que é relativo à medida da roda usada.

Os pneus ainda são os originais de marca Zandi, com o piso em hexágonos ligados entre si. deste modo testemunhamos a originalidade desta bicicleta antiga

Na roda da frente também se vê o mecanismo que indicava a velocidade e os quilómetros percorridos, no visor da Huret.
Esta bicicleta antiga está disponível para venda, para mais informações usar o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicando >> AQUI.

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2023/06/20

Chapa antiga da Metalsines - 1993


Ao longo de vários anos temos divulgado no Rodas de Viriato alguns dos vagões que a Metalsines fabricou para serem usados nos caminhos de ferro portugueses, transportando automóveis, cereaiscontentores, e minerais.

E nessas publicações apresentámos imagens de placas identificativas da Metalsines, como a que se vê nas imagens, feita em metal e identificada com o ano de 1993. 

Na parte traseira vê-se que o metal tem oxidação e que a placa ainda tem a cabeça dos rebites / parafusos que a prenderam a um vagão.

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2023/06/18

Carroça em barro vidrado com placa "Barcelos"


O artesanato perpetua imagens do dia-a-dia onde podem aparecer veículos, como é o caso desta peça em cerâmica que representa uma carroça puxada por animais.
Na parte superior frontal da carroça tem uma placa onde se lê Barcelos, sendo a peça em barro vidrado como é típico da olaria tradicional desta cidade minhota.

A carroça puxada por dois animais tem quatro rodas, havendo nela duas janelas onde se vêem cabeças de pessoas. Para além destas, há outra figura na frente, que representa o condutor, 
Como a peça não está assinada, agradecemos a quem puder ajudar na sua identificação, que deixe comentário por favor.

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2023/06/16

Jipe Portaro 280 de 1989 - Antes e depois


Começamos esta publicação com uma foto do "depois" e com uma foto do "antes", para se ver como um jipe Portaro 280 DCM pode voltar à vida automobilística, depois de ser restaurado por um entusiasta dos veículos fabricados em Portugal.

Como tantos outros automóveis / jipes antigos, a chapa apresentava alguma oxidação, e precisava de alguns cuidados estéticos, afinal este tipo de veículos é mais propenso a contactos físicos com o que o rodeia!

Este modelo de jipe Portaro tem uma capota com mais superfície envidraçada, o que permite uma melhor visualização do que se passa à volta da viatura, especialmente na parte traseira.

O processo de restauro ainda não estava concluído quando parte das fotos foram feitas, mas podemos dizer que este Portaro ira beneficiar de uma velhice mais longa, e de preferência no activo, junto de outros clássicos de 4 rodas!

Terminamos com um agradecimento a Marco Santos pelo envio das fotos e das informações. Obrigado!

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2023/06/14

Bicicleta Vilar antiga com pneus Olmo (2/2)


E com este grupo de fotografias terminamos a apresentação da bicicleta Vilar antiga com pneus Olmo que divulgámos recentemente, mostrando pormenores deste exemplar tão especial.

Nos pedais e nos punhos foi usada borracha de cor branca, sendo texturada para permitir o atrito necessário, de modo a não escorregar quando está molhada.

Na forqueta vemos a ligação entre a parte horizontal e vertical, que tem uma concepção diferente das que costumamos ver noutras bicicletas de marca Vilar.

Na chamada testa do quadro e na forqueta vemos autocolantes da Vilar que eram frequentemente usados noutros modelos da marca. Eram impressos sobre papel autocolante prateado.

E terminamos com uma vista lateral da bicicleta Vilar, onde vemos as rodinhas de segurança e a dimensão generosa do guiador.
Mais uma vez agradecemos ao proprietário da bicicleta por nos permitir a realização das fotografias.

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2023/06/12

Chapa antiga LRS - Lisboa em metal


Mais outro exemplar de chapa em metal de depósito de motorizada LRS que divulgamos, mostrando assim a diversidade de modelos que a marca teve.

A chapa tem formato oval e nela podemos ver as letras LRS, de Luís Rocha dos Santos, colocadas num losango, sobre umas assas de pássaro que estão abertas.

Também nesta chapa da LRS aparece a referência a Lisboa.

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2023/06/10

10 de Junho - Dia de não sei quê e de mais não sei o quê...


O patriotismo, evoluído para nacionalismo ou não; é a forma que muitos usam para dominar os outros, levando-os facilmente a uma obediência voluntária e cega.
Recentemente - na publicação de 25 de Abril de 2023, referimos que o limite da temática deste blogue (os veículos fabricados em Portugal) não é um limite mental, mas tão somente um limite geográfico. Num país onde parece que nada se faz ou fez, afinal há material para alimentar os Rodas de Viriato durante 16 anos... O que aconteceria se não tivéssemos uma limitação geográfica?
Mas esta coisa do patriotismo pode ser desmontada muito facilmente, vejamos:
- Se o planeta Terra fosse invadido por extra-terrestres com maus intuitos, e isso exigisse a união dos povos terráqueos, o patriotismo não passaria rapidamente a planetismo? Lá se iam as diferenças de cores, religiões, línguas, orientações sexuais, políticas... num instante!
E se o "antigamente é que era bom!" parece ser o futuro, algo está mal!
Há quem defenda que cada ser humano é fruto da sua própria experiência, o que ratificamos. Isto a par da liberdade que sentimos ter, faz-nos avançar para esta publicação, com um título que poderá parecer ofensivo para muitos. Mas paciência, se não gostam ficam com a tal experiência de que falámos anteriormente e que fará de vós o ser humano que são...
Ora, o que vemos e vivemos nos últimos tempos faz-nos sentir que há problemas sistémicos na "comunidade portuguesa". Sendo o nosso dia, temos direito a que seja como queremos. E como não houve reunião da comunidade para se decidir o que fazer, aqui vai de escrever uma série de coisas sobre o assunto.
Por outro lado o limite territorial pode ser uma forma de se arrumar o planeta e de fazer com que ele perdure como a natureza quiser (e aqui retiramos o ser humano da "natureza"). Esse poderá ter sido um dos impulsos para a criação deste blogue.
As palavras são importantes, mas os actos ainda mais. Concretizamos isso mantendo este espaço, sempre com novidades e com material que é desconhecido de muitos. E no meio disso não há espaço para os lugares comuns que foram ouvidos (sim ouvidos, pois quem os diz certamente que não lê...) aqui e ali, como o "Votaram neles? Agora aguentem!" ou "É o país que temos!". 
Enquanto "comunidade portuguesa" somos senhores do nosso destino e fazemos com que ele vá para onde consideramos que deve ir, normalmente olhando para o que será o umbigo desconhecido e sem preferências segmentares ou de "partido" - é bonita esta palavra, pois vamos buscar algo que refere a parte / fragmento, para fazer governar o todo!
Os homem nascem iguais e não é por terem um fato e uma camisa de colarinho branco, que são mais sérios ou melhores. E não é por os meios de comunicação oficiais repetirem uma narrativa, que ela assim é. E não é por uma pessoa ser agente de autoridade, que o é!
Aceitemos o imperfeito como uma verdadeira tentativa de chegar ao perfeito; sem mentiras governamentais, sem esquecimentos de como foi, sem meias palavras, sem fugir às perguntas incómodas, sem incongruências ideológicas, assumindo a impreparação para cargos de chefia / poder... 

A terminar, na imagem vemos uma página do guia da 16.ª feira Internacional de Lisboa de 1975, onde a Bravia / VM colocaram a publicidade que vemos na imagem, onde se referem os diferentes veículos fabricados, com especial destaque para as viaturas de transporte geral: Comando; Gazela; Leopardo e Pantera. E para as viaturas blindadas Chaimite e Tigre.

Entretanto tornem-se "comunidade portuguesa" activa, lutando pelo que é justo para todos. Venham para a rua, tornem-se visíveis. E não depositem esperanças em vacos malhadas bem vestidas e falantes.

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2023/06/09

A foto do 8.° Passeio de Bicicletas Antigas de Budens


A imagem gráfica do cartaz do Passeio de Bicicletas Antigas de Budens tem tido como ponto de partida uma fotografia antiga com bicicletas a preto e branco, que é colorida; como se fazia no tempo em que se aguarelavam as fotos para lhes dar cor.
A fotografia do cartaz deste ano - do 8.° Passeio de Bicicletas Antigas de Budens, é de um grupo de ciclo-turistas, que em 1950 foram até Vila Franca de Xira.

Esta informação está escrita no verso, como se pode ver na imagem anterior.
Também é referido que a foto é uma oferta de Pinto Ribeiro, da Secção de Ciclo-Turismo do C. C. L. (?).
Deste modo preserva-se e divulga-se património visual, rentabilizando material que consolida o Passeio de Bicicletas Antigas de Budens como algo de especial e de único!
Entretanto não se esqueçam que as inscrições para o almoço são até dia 13 deste mês! 

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2023/06/07

25 de Abril e Chaimite... Sempre! (2/2)


Depois da divulgação do primeiro grupo de fotografias do blindado Chaimite que esteve em exposição em Sesimbra, apresentamos mais outro conjunto de fotos do exemplar em questão.

Se o texto da outra publicação tinha o aniversário do 25 de Abril como fonte de energia motivacional, neste a coisa é um pouco diferente.

Mostramos mais pormenores do blindado militar Chaimite, como por exemplo o pneu de marca Firestone (em vez dos pneus Mabor General Chaimite) que equipam rodas desta viatura.

Sendo de marcas diferentes, os pneus tinham o mesmo tipo de rasto, que também serviam para as deslocações feitas na água.

Na frente era possível ver um retângulo com as cores da bandeira nacional junto da matrícula da viatura.

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2023/06/05

Bicicleta Sóbrinca - XVII Automobilia Ibérica da Moita


As bicicletas Sóbrinca foram onde muitos se iniciaram nas lides do pedal.
Se hoje se gabam que a sua bicicleta custou muito dinheiro e que tem esta e aquela peça ultra especial, foi numa simples e poveira Sóbrinca que começaram!

Esta pode ter sido a primeira bicicleta de alguém e estava à venda na XVII Automobilia Ibérica da Moita para poder voltar a ser a primeira bicicleta de alguém - que tem um familiar com muito bom gosto!

Tinha um selim comprido, em plástico, com uma abertura na parte de trás, que servia de pega para poder ser transportada. 

Tinha os guarda-lamas cromados e os pedais eram vermelhos, combinado com a cor do autocolante no quadro.

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2023/06/03

Exposição de Clássicos da Lourinhã 2023


A Exposição de Clássicos da Lourinhã 2023 - Automóveis e Motociclos está marcada para os dias 17 e 18 de Junho, no Pavilhão polidesportivo Municipal.
Está prevista a exposição de carros e de motas - clássicos e antigos; troca e venda de peças, itens de colecção; modelismo e merchandising.
Para mais informações, contactar a organização.

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