Selo / vinheta da Famel - Aros e Acessórios para Bicicletas

Continuando a divulgação de artigos relacionados com a Famel, vamos até tempos mais antigos, quando esta se dedicava ao fabrico de produtos metálicos para bicicletas, mas concretamente aros e acessórios (como campainhas para colocar no guiador).

A informação pode ser encontrada neste vinheta antiga, tipo selo, que agora se junta à da Vilar Pachancho e à do Edfor que aparece no cartaz do XII Salão Automóvel do Porto em 1939.

O elemento central é o emblema da Famel.

No verso é possível ver de modo muito ligeiro as cores que estão impressas do outro lado.

Folheto da SIS Sachs Lotus 80 SA

A esmagadora maioria de motorizadas fabricadas (e também vendidas) em Portugal estavam equipadas com motores de 50 cc, o que se justificava devido a factores legais (a relativa facilidade na obtenção de uma licença de condução).

Mas houve várias marcas que se aventuraram noutras cilindradas. Sem contarmos com a AJP; a Vilar e a Anfesa foram quem maior amplitude de cilindradas teve, seguindo-se a Casal, a EFS, a Forvel, a Macal e a SIS Sachs.

Esta última fabricou uma versão da SIS Sachs Lotus, com motor Sachs de 79,8 cc, a dois tempos. Este tinha uma potência de 8,5 cv, às 6000 rpm e 5 velocidades.

A SIS Sachs Lotus 80 SA estava equipada com jantes especiais (roda de 17''), dois discos de travão na roda dianteira e carenagem com farol embutido.

O folheto que divulgamos é datado de Agosto de 1988.

Pin de mola da Casal (letras recortadas)

Os colecionáveis relacionados com marcas de motorizadas (e não só!) não param de entrar na colecção e este pin de mola da Casal - com as letras recortadas, é mais um.

É em metal, com a parte interior da letras pintadas de azul.

Como temos outro repetido, está disponível para venda, ou troca.

Para pedir mais informações sobre ele, usar o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicar >> AQUI <<

Motorizada Macal 50 EC - Moto & Restauro (1/2)

Na oficina Moto & Restauro estão sempre a aparecer motorizadas especiais, do mais variado tipo e hoje não é excepção!

É nada mais, nada menos do que uma Macal EC 50, usada para competição "Enduro" e que ainda hoje é objecto de desejo por parte de coleccionadores de motorizadas antigas..

Está equipada com um motor Macal Minarelli, e tem o escape em posição mais elevada, sendo a saída de gases feita na zona do final do selim. 

Na traseira a suspensão é feita com recurso a dois amortecedores a gás e o cubo é de marca Macal, como podemos ver em relevo no metal.

O guiador tem a zona do punho com uma proteção da Polisport, da gama Ultra-Line, com letras tipo relógio digital (antigo), tal como acontecia com as letras relativas ao modelo 50 EC.

Para contactarem a Moto & Restauro podem usar o Instagram ou se precisarem de alguma informação podem usar os outros contactos da Moto & Restauro - telemóvel 962448182, telefone 275 751 241 ou pelo e-mail jadantunes@hotmail.com .

Catálogo Órbita - Bicicletas Portuguesas, Lda. 1973 / modelo POP

Esta bicicleta Órbita modelo POP, que foi divulgada no catálogo da Órbita de 1973 tem umas linhas que tanto são vistosas, como fluidas.

Estávamos no início dos anos 70 e as formas exageradas, fosse em viaturas, fosse na indumentária, faziam parte da realidade. E esta Órbita POP não escapa a essa filosofia.

Este modelo tinha pneus com medida 20 x 2.125 na traseira e 20 x 1.75 na frente. O selim era forrado a napa, com duas cores e o sistema de travagem Torpedo era accionado na roda traseira, a partir de contra-pedal.

Camião Gazela ao pormenor - B. V. de Cerva (5/7)

E continuando a apresentação detalhada do camião Gazela pertencente aos Bombeiros Voluntários de Cerva, hoje mostramos a parte interior da cabina do condutor.

É com gosto que vemos como os engenheiros e técnicos da Bravia / VM resolveram a questão de criar um espaço para condutor e passageiros, sem esquecer as funcionalidades práticas que são inerentes a esta parte de uma viatura. 

O tablier em si é feito em metal, tendo na parte esquerda o painel de comandos e o volante e, na parte direita, uma zona onde se podiam transportar alguns objectos.

Sendo uma viatura com tracção às 4 rodas, há uma chapa que refere o aviso "Nunca meter as redutoras sem o veículo estar completamente parado". Há ainda uma outra que tem a referência da caixa de transferência: Baixas - 2 - Eixos; Ponto Morto; Eixo Traseiro e Altas - 2 - Eixos. 

Por baixo da coluna da direcção vêem-se os pedais da embraiagem, do travão e do acelerador, bem como um botão de o PTO - para se desligar o motor em situações de emergência. O piso é revestido com um simples tapete em borracha texturada com linhas paralelas.

Tal como acontece em camiões Leopardo 6x6, também fabricados pela Bravia / VM, no camião Gazela 4x4 houve a preocupação de se criar uma zona de arrumação de ferramentas por baixo dos bancos, como se pode ver na imagem anterior.

E terminamos com uma fotografia dos 3 bancos que existem na cabina e que foram restaurados com este camião sofreu intervenções de conservação.

Folheto motorizada Famel Zundapp Flash

Flash... Um nome que nos leva para velocidade instantânea. 

Esta motorizada da Famel certamente tem este nome para ficar associada a velocidade, continuando assim a linhagem da Famel XF 17, da Famel XF 21 e de outros modelos vendidos pela fábrica de Águeda, marcadamente desportivos.

A motorizada Famel Zundapp Flash que vemos nas imagens estava pintada de branco, tendo pormenores decorativos em azul claro e escuro. Esta opção fazia sobressair o conjunto, onde muitas peças estavam pintadas de preto.

No que diz respeito às características técnicas, esta Famel Zundapp Flash tinha quadro em aço de alta resistência; mono-amortecedor a gás na suspensão traseira; pneu com 21 x 2.75 na roda da frente e 21 x 3.00 na traseira. O depósito de combustível tinha capacidade para 9 litros e estava equipada com motor Zundapp tipo 284-12, com 5 velocidades e com arrefecimento por ar. 

Cartazes de publicidade pneus CNP, Lutador e Zandi

A indústria portuguesa de veículos sempre precisou de pneus para montar nas suas viaturas.

Se no caso dos automóveis, camiões e autocarros, muitas vezes era uma forma de aumentar a incorporação de peças nacionais; no caso das motorizadas e das bicicletas, era a escolha óbvia, sem ser imposta ou resultado de cotas. 

Assim, e no que diz respeito aos veículos com duas rodas, marcas como a CNP, a Lutador e a Zandi são bem conhecidas de quem tem motorizadas ou bicicletas fabricadas em Portugal.

Nas imagens vemos uma série de 3 cartazes publicitários antigos destas marcas e que pretendiam aumentar o volume de vendas dos diferentes pneus, tanto para bicicletas, como para motorizadas.
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No verso dos cartazes há carimbos da Direcção de Finanças do Distrito do Porto, relativos ao Imposto de Selo / Avença de Selo por se afixarem publicamente os cartazes, que têm 38 cm de altura, por 30 cm de largura.

Agradecemos a Ricardo Pereira pela cedência das imagens para efeitos de publicação.

Os cartazes estão disponíveis para venda. Os interessados poderão saber mais sobre eles na página de Facebook da Restauros de Bicicletas - BMX Vintage.

Jipe Land Rover União versão Pick-Up (1/3)

A acção de investigar é feita muitas vezes de erros, mas é preciso trilhar caminho, para ver se vai dar a algum lado.

Dizemos isto a propósito das imagens que divulgamos, que aparentemente são de um jipe Land Rover União, feito em Angola, quando este território fazia parte de Portugal.

É um Land Rover União avistado na rua, pelo que não conseguimos saber mais sobre ele - o que ajudaria na divulgação de informações sobre este exemplar da indústria nacional de automóveis.

Ao contrário de outros exemplares que já vimos, este só tem a placa "Land Rover União" na parte traseira, do lado esquerdo. Tendo depois outra, como que em duplicado, no lado direito, mas sem o acrescento "União".

É um exemplar que aparenta nunca ter sido restaurado, estando conservado graças à intervenção do proprietário, que o vai mantendo em condições de circular.

Como é sempre bom ter uma viatura portuguesa equipada com pneus portuguesas, este jipe União, tem pneus da marca Camac.

A fábrica da Macal em 2023

O tempo já passou e o edifício que outrora foi de com avermelhada, agora está pintado de branco.

É assim a antiga fábrica da Macal no ano de 2023. Depois de ter sido local de fabrico de muitas motorizadas Macal e também de algumas motos Macal, serviu para outros negócios (terá sido recentemente um centro de reciclagem de metal).

Conserva as características do edifício original, tendo na parte da frente as mesmas janelas, mas com caixilharia diferente. E no lugar da porta principal, encontramos agora um portão de correr. Vê-se também a chaminé de tijolo recuada em relação à fachada.

Se as paredes falassem, poderiam contar muitas histórias... Ficam as fotografias para memória futura.

Motorizadas EFS Netinha - XVII Automobilia Ibérica da Moita 2023

A diferentes marcas de motorizadas fabricadas em Portugal tiveram modelos com o chamado quadro aberto. Uns foram menos conhecidos, como as Vilar Júnior ou as EFS Netinha, mas outros foram produzidos em quantidades consideráveis. 

Nestes últimos podemos incluir a Casal Boss, a Famel Z3 ou SIS Sachs Minor que ficaram associados a momentos de diversão, descontração, e também de trabalho! Sim, a configuração deste tipo de motorizadas eram ideais para serviços de estafetas e de entregas de mercadorias.

As motorizadas EFS Netinha que vemos nas imagens foram fotografadas na edição de 2023 da Automobilia Ibérica da Moita.

Nos guarda-lamas ainda era possível ver as chapas do agente que as vendeu - Hernâni Ribeiro de Azeitão / Setúbal.

Catálogo Órbita - Bicicletas Portuguesas, Lda. 1973 / modelo Articulado 16

Depois da publicação da  fotografia da Órbita Cross, no catálogo de 1973, divulgamos o modelo articulado com roda 16.

Esta bicicleta Órbita vinha equipada com guarda-lamas em alumínio e com guarda-corrente cromado:. Os pneus tinham medida 16 x 1 3/8 e podia ser comprada com travões de cabo nas duas rodas, ou com sistema de travão contra-pedal.

Os pedais tinham reflectores e era vendida com campainha e com bomba de ar.

Folheto antigo da Famel Olimpic 92

1992 foi ano de Jogos Olímpicos em Barcelona, que se caracterizaram por terem uma imagem cuidada e inovadora, sempre com raízes na arte, na arquitectura e na cultura espanhola. Serviram ainda para ajudar à mudança na sociedade espanhola e para projectar Espanha no mundo, como um local a visitar / onde se podia viver / onde valia a pena investir.

A Famel aproveitou o facto de se realizarem os jogos olímpicos para lançar este modelo que vemos nas fotografias, que também pretendia mudar a imagem que se tinha da Famel e mostrar que valia a pena comprar uma motorizada destas.

No folheto Famel que divulgamos vemos a motorizada Famel Olimpic que era apresentada como "Agradável e desportiva... Com mais espaço".

Na época era novidade poder-se guardar o capacete por baixo do selim, e a Famel Olimpic tinha uma mala grande - que permitia este tipo de arrumação, evitando andar-se com o capacete de um lado para o outro.

O motor de marca Famel tinha 6,8 cv e tinha arranque eléctrico, o que também era prático para muitos motociclistas, que não tinham de fazer esforço para colocar a sua Famel em movimento.

Emblema Motos SIS em acrílico

Estamos habituados a ver o emblema da SIS associado à Sachs, ou seja, o nome do fabricante - Sociedade Irmãos Simões; ligado à marca de motores "Sachs", fabricados na Alemanha.

Mas neste caso isso não acontece, pois temos o mesmo tipo de emblema, mas diz "Motos SIS", o que nos leva para os primeiros tempos da marca.

É feito em acrílico, com relevo na parte interior, onde era pintado com verde, prateado e preto.

Para poder ser fixado ao depósito de combustível tem duas furações a meio, mesmo no eixo da letra "S", criando um efeito de movimento em termos mentais.