Ciclomotor antigo Micromotor - 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022

É curioso que o fabrico de ciclomotores não se limitou a zona de Águeda / Aveiro como muitas pessoas pensam, havendo pelo menos mais cinco zonas (de forma genérica) a registar: Braga; Porto; Alcobaça, Lisboa e Algarve / Olhão.

Este exemplar aparenta ser um testemunho vivo do que referimos anteriormente, pois tem uma chapa na testa do quadro que refere "Olhão" e tem as iniciais L. C. (chapa essa presa com rebites).

As chapas Micromotor levantam dúvidas, pois estão coladas e não cravadas no metal do depósito de combustível deste ciclomotor antigo.

Assim fica a dúvida se terá sido vendido pela Micromotor de Lisboa, ou se foi fabricado no Algarve.

Independentemente disso é mais um exemplar do início da indústria portuguesa de ciclomotores que chegou aos nossos dias.

Este à venda na 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022.

Chapa antiga bicicletas Origan - Marinhais

O Rodas de Viriato existe há 16 anos e ainda há marcas nacionais que não constam na listagem de marcas de bicicletas fabricadas em Portugal, isto porque o panorama foi tão grande, que há sempre mais outra marca a aparecer.

Desta vez divulgamos uma chapa de testa de quadro das bicicletas Origan de Marinhais.

É feita em metal com relevo e pintada nas zonas mais baixas.

Um dos elementos é um brasão ladeado de umas asas estilizadas, levando-nos assim para a ideia de velocidade.

Cartão mata borrão com publicidade pneus General

A Mabor General usou tecnologia da americana General para produzir pneus em Portugal, a partir de 1946, em Lousado.

Este cartão de mata-borrão faz publicidade aos pneus General e é datado de 1939.

Sendo um artigo pré-Mabor General, ajuda-nos a perceber como é que a marca operava em território nacional e quem a representava. Neste caso era a Sociedade de Adubos Reis, L.da, de Lisboa.

Neste artigo publicitário é referido que "Para caminhar com segurança sobre todas as estradas e para obter um percurso quilométrico mais longo, equipe os seus carros com pneus General".

O cartão foi impresso pela F. Andrade, de Linda-a-Pastora.

Motoesa Mini Puch - XVII Automobilia Ibérica da Moita

Na XVII Automobilia Ibérica da Moita foi possível ver este exemplar de motorizada Motoesa Mini Puch à venda.

Pela sua dimensão poderá parecer que não damos por ela, mas por ser uma motorizada tão especial, assim que vemos uma, os olhos não saem dela.

O conta-quilómetros desta Motoesa Mini Puch indicava 981 quilómetros, o que poderá ser possível, pois este tipo de motorizadas eram muitas vezes usadas em contextos pontuais, onde serviam para pequenas deslocações.

Na lateral era possível ver o autocolante que referia "Motoesa Mini Puch - Águeda - Aveiro".

Decalque Motalli Gira por usar

Os ciclos fecham-se, é só uma questão de tempo e voltamos ao ponto de partida.

Dizemos isto a propósito deste decalque antigo das motorizadas Motalli Gira.

Em 2006 divulgámos aqui um autocolante da Motalli Gira, que na verdade é um decalque... Estava aplicado num vidro de uma oficina antiga de motorizadas e agora mostramos o original, por utilizar.

Nele podemos ler "É Gira... É Motalli".

Graficamente este decalque tem por base um sinal de proibição de exceder a velocidade de 40 km/h.

Como este decalque está por usar, nele é possível ver a marca do fabricante - a Serical, bem como as instruções para a utilização deste tipo de artigo.

Chapa antiga de bicicleta Marum (Grândola) nunca usada

Há uns anos divulgámos uma chapa antiga em metal de uma bicicleta Marum, que estava sem cor e onde as marcas da passagem do tempo e da utilização eram bem visíveis.

Com a obtenção deste exemplar percebemos as cores com que eram pintadas estas chapas da marca Marum. O contraste existente entre o azul escuro e o amarelo (bem como com o branco), são uma combinação feliz.

No verso vemos o estado de conservação da chapa.

XVII Automobilia Ibérica da Moita - Reportagem

Terminou hoje a XVII Automobilia Ibérica da Moita, que voltou a realizar-se no Pavilhão Municipal de Exposições da Moita, após um interregno de vários anos, por este espaço ter servido de centro de vacinação durante a pandemia de Covid-19.

Ao regressarmos ao evento após esta pausa não notamos uma diferença substancial em relação ao que seria de esperar, pois continuou com todos os espaços preenchidos e com muitos do comerciantes / vendedores que costumamos encontrar nesta Feira da Moita.

Em termos dos veículos de fabrico nacional havia uma boa representação, tanto em veículos para restauro / restaurados, como em peças e em artigos de colecção / automobilia.

Por exemplo, na imagem anterior podemos ver um cartaz de grandes dimensões da SIS Sachs, com a gama de motorizadas produzidas na época. Será difícil obter melhor objecto de colecção para quem gosta da marca.

No que respeita a peças, havia em grande quantidade para motorizadas portuguesas e também para bicicletas fabricadas em Portugal - tanto usadas, como novas. A única limitação que poderia haver, seria mesmo a da disponibilidade de verba para as comprar.

Havia também muito material vintage, nomeadamente placas esmaltas e pintadas com marcas diversas, objectos decorativos e até máquinas de jogos Arcade.

Em relação a papéis (falamos de livros, manuais, catálogos, folhetos, revistas...) a oferta era muita e bem variada.

Mas ir ao evento acaba por ser mais do que comprar ou vender artigos, é também o ponto de encontro de quem gosta destas temáticas, permitindo que se troquem ideias, dificuldades e sucessos obtidos na área do património rodabilístico.

E se há mais de uma década podíamos encontrar jipes Portaro em exposição, nesta edição pudemos encontrar duas placas da Portaro  à venda.

Na zona do estacionamento exterior há sempre carros, motos e motorizadas antigas; alguns para venda, mas muitos deles usados como meio de transporte até ao local, juntando o útil ao agradável.

Nos próximos tempos iremos apresentar detalhadamente alguns dos veículos que por lá vimos.

Entretanto vão-se preparando para a XVIII Automobilia Ibérica da Moita.

Revista SóClassicas n.º 97 - Março de 2023

O novo número da revista SóClássicas já está nas bancas. 

Neste número podemos ler um artigo sobre a oficina de Nuno Botica e um artigo sobre a Feira dos Carochas, em Aveiro (onde aparecem fotos de algumas motorizadas de fabrico português: Casal, Cruzador, Diana, Famel, Macal e Mayal).

No que respeita às motos e motorizadas estrangeiras, podemos encontrar um artigo sobre uma KTM 50 RLW; um artigo sobre uma viagem numa Gilera 215 pela Ruta 40 e outro sobre a coleção de Indians de Erick Fernandes.

No final da revista temos a tradicional secção de classificados.

Agradecemos ao editor pela oferta da revista!

Motorizada Macal Astronauta - Museu Duas Rodas

Espaço: a última fronteira nos anos 60 e 70 do Século XX.

Como cada época tem o seu tema fetiche, e por inerência muitos seguem essa tendência e as marcas nacionais de motorizadas não ficaram alheadas desta realidade. 

Se houve a Famel Foguetão, a Macal teve o modelo Astronauta, o que evidência um pendor ocidental (caso contrário podia ter-se chamado Macal Cosmonauta!). 

Este exemplar que aparece nas imagens foi fotografado no Museu Duas Rodas, no Centro de Alto Rendimento de Anadia / Velódromo Nacional de Sangalhos.

Catálogo bicicletas Órbita - Série Montanha #11 (1991)

Montanha: o destino de aventura em finais dos anos 80, início dos anos 90.

Tanto que a Ciclórbita - Bicicletas Portuguesas, Lda. teve uma gama completa de bicicletas para este fim, como temos mostrado a propósito do catálogo das bicicletas Órbita da Série Montanha de 1991.

Esta era a bicicleta Órbita com a referência 01.06.0508 - MTB 508, com quadro de aço e aros em alumínio, com a medida 26 x 1.75. Tinha pedaleira tripla, resultando em 15 velocidades.

Na foto vemos que este modelo vinha equipado com bomba de ar para encher os pneus.

Emblema antigo Vilar oval e recortado

Há muito emblemas e símbolos de marcas de veículos portugueses que têm um desenho especial, mas este da Vilar está especialmente bem conseguido, pelo dinamismo que transmite.

Acaba por ter algumas parecenças com o emblema da Villiers, uma marca de motores usados pela Vilarinho e Moura em motos Vilar com 98 cc e nas motos Vilar com 125 cc, uniformizando o aspecto geral das motos Vilar comercializadas.

Este emblema antigo da Vilar nunca foi usado e ainda tem o papel de protecção do adesivo na parte de trás.

Este símbolo Vilar tem relevo, o que ajuda a destacar as letras em cromadas, sobre o fundo preto.

Motorizada Casal K 601 - 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022

Se há modelos das motorizadas Casal que são sobejamente conhecidos, há alguns que são menos divulgados, como é o caso desta Casal K601 que esteve em exposição na 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022

O depósito de combustível tem umas formas muito características, que a tornam facilmente identificável. O arranjo gráfico dos autocolantes combina com as linhas da chapa de metal.

 A zona do final do selim também ajuda a reforçar as características desportivas que este modelo tem.

O exemplar que esteve em exposição estava restaurado e tinha uma carenagem na zona do farol, como acontecia com a Casal K 601 S.

Bicicleta Vilar antiga com pneus Olmo (1/2)

Dizer que a Vilar tinha veículos de duas rodas para todas as faixas etárias não é mentira nenhuma, como podemos ver por esta bicicleta para criança, muito provavelmente de roda 10, com pneus Olmo fabricados em Itália.

Normalmente vemos bicicletas Vilar de roda 12, destinadas a crianças que se estão a iniciar nas lides de andar de bicicleta; indo a gama até às Vilar de roda 28, já para homens graúdos (tanto para utilização civil, como para utilização militar).

Na fotografia anterior vemos os travões de marca Freimax - Dural M.R. que foram usados na roda de trás.

É mais uma prova da grande diversidade de produtos que a Vilar, da Fábrica Nacional de Bicicletas, da Vilarinho & Moura, Lda conseguiram produzir ao longo de várias décadas.

Esta bicicleta tem uma série de pormenores especiais, um dos quais é o guarda-corrente com o metal recortado de forma ondulante, onde se pode ver um "Selo de Garantia Vilar - Manufactura Portuguesa".

No guiador podemos ver um dos acessórios da época, uma campainha em metal.

Agradecemos ao proprietário da bicicleta por nos permitir a realização das fotografias e a sua divulgação (obrigado!).

7.º Passeio de Pasteleiras Antigas da Golegã

O calendário de passeios de veículos antigos volta a recuperar o seu folego e a chegada do tempo primaveril ajuda a que se preparem bicicletas, motorizadas, motos e carros antigos para encontros com os amigos. 

O 7.º Passeio de Bicicletas Antigas da Golegã é um desses eventos e está agendado para dia 19 de Março de 2023.

Para mais informações, usar os contactos existentes no cartaz.

Motorizada SIS Sachs V5 Racing - Lista de Peças

Vende-se cópia deste manual SIS Sachs V 5 Racing

Conseguir manuais e catálogos de veículos antigos não é tarefa fácil, pois são difíceis de encontrar e os encargos com a sua aquisição podem com facilidade tornar-se avultados. Mas são um objecto muito útil para se fazerem restauros. 

Depois de termos conseguido a lista de peças para motorizadas SIS Sachs Lotus 5 e SIS Sachs Lotus 6, bem como a lista de peças para motorizadas SIS Sachs Motozax e a lista de peças para a SIS Sachs Top Racing / SIS Sachs Top Racing Sprint; juntamos mais um título ao conjunto: A lista de peças da motorizada SIS Sachs V5 Racing.

Em termos gráficos é igual às outras listas de peças já referidas, tendo os desenhos "explodidos" e as respectivas listagens com a referência e denominação das peças.

Na segunda fotografia é possível ver o índice, dando assim para perceber qual o conteúdo das páginas desta lista de peças da SIS Sachs V 5 Racing.

Como é normal neste tipo de publicações, a parte relativa ao motor Sachs não consta, sendo só sobre a chamada "montagem".

Quem quiser comprar uma cópia encadernada deste manual, pode pedir mais informações usando o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicando >> AQUI.