
E depois de fazermos a visita à
XI Automobilia Ibérica da Moita, cá estamos como vem sendo norma, ano após ano (ver:
2013,
2012,
2011,
2010,
2009,
2008 e
2007), a deixar a nossa impressão sobre o evento.

Uma vez que estivemos na XI Automobilia Ibérica da Moita depois do almoço, a afluência de público era muita, a condizer com a oferta de peças, veículos, jornais, revistas, catálogos, folhetos e clubes.Mais para o início da noite registou-se uma quebra, o que é normal.

Em termos de novidades, não registámos nada de muito diferente... Mas como gostamos de ver subir a fasquia da qualidade, é pena que nesta 11.ª edição não se notassem melhorias significativas.
Sim, havia as faixas cor-de-rosa no gradeamento do 1.º andar; sim, o
autocarro antigo do C.A.A.C.A. estava estacionado noutro lado; sim, havia alguns vendedores novos...

Como sabemos que falar é fácil, e como achamos que não estamos no grupo dos que só falam, passamos a explicar (isto é, fazemos assessoria grátis!):
- Este evento é uma automobilia, pelo que cumpre, e muito bem, essa função. Por este motivo não há nada a apontar.
Mas não se podia fazer algo mais?

Achamos que sim!
- Desde logo o autocarro podia ser estacionado no relvado junto à estrada (diagonalmente a esta). O problema do atolamento/destruição do relvado resolvia-se com recurso a placas metálicas. Deste modo dava-se destaque ao autocarro e marcava-se o local de forma ímpar.
- Um evento que chama pessoas de várias partes do país, devia ter uma componente
pedagógica ou educativa. Como é que isto se concretiza?... Fazendo exposições temáticas (como aparentemente acontecia no início desta automobilia, ou antes de o ser - aqui falamos sem saber, pois nessa altura andávamos por outras bandas...). Ia-se mudando o tipo de veículos ao longo dos anos, ou apresentavam-se diferentes marcas...
- A aparente falta de espaço que se regista, também se podia resolver com a expansão do evento para a rua. O portão do fundo do pavilhão poderia estar aberto e o espaço da rua podia ser, por exemplo, para feira destinada a particulares ou para exposição de veículos (durante a noite o espaço seria desocupado ou teria de haver vigilância). Estas soluções estariam dependentes das condições climáticas e anunciadas com esta condicionante.

- Acho ainda que de forma cuidada, devia ser repensada a distribuição de certo tipo de artigos ou de vendedores.
Quem frequenta feiras deste tipo (e de outros tipos), sabe que é normal aparecerem vendedores de artigos que não estão relacionados com o assunto em questão. Do mesmo modo, há vendedores que se preocupam em ter os produtos apresentáveis, limpos, em condições, e que não se limitando a vender o lixo que há lá por casa, enquanto que há outros não estão minimamente preocupados com esta questão. Aos primeiros devia ser dado destaque com a atribuição de espaços nobres na feira. Mas compreendemos que este último ponto é mais delicado e as soluções não são assim tão fáceis de se conseguir.

- Por fim achamos que faz falta um painel em lugar central, com informação relativa aos acontecimentos do programa. Pelos vistos há clubes que se deslocam ao local, pelo que tal informação devia ser pública.
Mas como dizia o outro:
isto não é bem assim, mas assim também está bem!
Valeu pelo que se viu, pelo que se conseguiu e pelo que se falou.