
A origem dos primeiros
ciclomotores nacionais está intimamente relacionada com a aplicação dos chamados motores auxiliares (Pachancho, Alma, Cucciolo, Lutz, Mosquito, Alpino...) em bicicletas melhoradas, normalmente com suspensão dianteira e com um quadro com linhas um pouco diferentes.

Esta motorizada
Diana FC 17 parece manter o espírito dos primeiros ciclomotores portugueses, só que com a diferença de ter sido construída 20 anos depois.

Dizemos isto porque a Diana FC 17 é uma motorizada, mas segue a linha de pensamento usado na concepção de numa bicicleta. Até tem uma chapa na testa do quadro com a marca Diana, ao contrário de algumas das suas contemporâneas, que tinham uma pequena chapa onde era registado o número de quadro, bem como o ano de fabrico. Na Diana FC 17 essa chapa está colocada no quadro, perto do motor.

O depósito é de pequenas dimensões e está colocado entre o selim e o guarda-lamas da roda traseira, um pouco como era feito nos ciclomotores
Vilar Cucciolo.

Mas os pormenores característicos não se ficam por aqui...
No guarda-lamas da frente tem uma chapa Diana.

Estava equipada com motor Casal, com 50 cc.

E tinha um suporte para mercadorias de dimensões generosas, ou não fosse uma motorizada utilitária, que é como quem diz, uma motorizada de trabalho (sim, as motorizadas eram usadas para ir trabalhar e não para ir passear...).

Esta motorizada Diana FC 17 esteve à venda na
X Automobilia Ibérica da Moita.