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2018/07/31

Reportagem da 26.ª Automobilia de Aveiro / 2018 (2/2)


No seguimento da publicação da 1.ª parte da reportagem da 26.ª Automobilia de Aveiro / 2018, aqui fica a continuação do que vimos neste evento, desta vez focando o que é escrito de forma abrangente nos veículos de fabrico nacional.

Começamos por dizer que quem visitasse a 26.ª Automobilia de Aveiro / 2018 e fosse estrangeiro ou pouco soubesse de veículos fabricados em Portugal, sairia do local com conhecimentos muito completos sobre a temática.

E até poderia ver exemplares que não são fáceis de encontrar, como uma motorizada EFS ou um jipe UMM da GNR, junto de um camião militar Berliet Tramagal usado na guerra em África.

E não nos podemos esquecer da moto Casal K272, da PSP - Polícia de segurança Pública, equipada com motor Casal de 150 cc. Este modelo despertou muita curiosidade, pois era desconhecido da maioria dos visitantes.

Ainda no que respeita às duas rodas, os visitantes podiam ver muitas motorizadas de fabrico nacional de diferentes marcas, tipos e épocas. Na sua maioria para venda, restauradas e para restaurar, a única limitação seria a do dinheiro disponível para as comprar.

Da scooter Casal Carina, a uma Confersil 604 GT 6V ou uma Confersil Enduro 50, passando por uma  motorizada Clipper dos anos 60, ou uma famel XF 17, não faltava que ver e que comprar.

Não esquecendo o mercados de peças para motorizadas e bicicletas antigas, quem estivesse mais atento acabava por encontrar mais algumas marcas que ainda não conhecia ou das quais ouviu falar pouco, como seja o caso das motorizadas Dervik, de São João da Madeira, ou das motorizadas Bliss.

Passando para os automóveis, nesta edição da Automobilia de Aveiro havia uma exposição que nos permitia perceber a evolução dos automóveis fabricados em Portugal. Uma das exposições tinha esta temática, permitindo ver o percurso ao longo dos tempos, desde o Edfor Grand Sport, passando pelo IPA 300 e pelos desportivos MarleiAlba e Olda...

Até chegar a tempos mais recentes, estando expostas 3 gerações de jipes UMM e um jipe Portaro; os  microcarros Sado 550; os descapotáveis Mirelli que tinham como base os Renault 4 e dois desportivos Vinci GT.

Ainda no que respeita aos jipes UMM, a marca estava representada pelo Clube UMM, onde era possível ver duas versões de competição e por duas empresas que tinham peças novas e usadas para UMM disponíveis para venda.

No espaço exterior era possível ver 3 autocarros antigos fabricados em Portugal, sendo dois de marca UTIC e outro Salvador Caetano. Neste tipo de veículo assistimos a um entusiasmo que poderá marcar um ponto de viragem no que respeita à conservação, manutenção e utilização de autocarros clássicos em Portugal.

Entretanto já estamos a pensar na 27.ª Automobilia de Aveiro / 2019 e enquanto ela não chega, iremos divulgar de forma individual os veículos nacionais que vimos neste evento.

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2018/07/30

Publicidade Famel Zundapp - A motorizada do ano


Há uns anos ter-se o "Carro do Ano" era como que a garantia que se estava a fazer uma boa compra, pois acreditava-se que uma série de indivíduos / entidades escolheriam a melhor opção de entre os automóveis disponíveis no mercado. Entretanto avançamos para uma época em que este título já pouco influência a compra, pois neste momento as vendas são mais influenciadas pela imagem do que podemos ser e por onde podemos passar ou fazer, ao comprar determinado carro (dentro de um determinado orçamento).
Muito antes de tudo isto, a Famel já tinha percebido que anunciar as Famel Zundapp como "A motorizada do ano" seria uma boa estratégia comercial. É uma frase que diz tudo e ao mesmo tempo não compromete ninguém.
Publicidade retirada da Duas Rodas n.º 1 de Dezembro de 1970.

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2018/07/29

XI Expo Clássicos - Salão de Automóveis e Motos Antigos de Guimarães / 2018


No mês de Outubro de 2018, nos dias 27 e 28, decorre a Expo Clássicos - Salão de Automóveis e Motos Antigos de Guimarães, no Multiusos de Guimarães.
As galerias do primeiro andar do edifício estão reservadas para expositores - comércio de peças, motociclos e velocípedes com / sem motor e automobilia.
Está ainda prevista a realização de passeios e concentrações de clubes de automóveis e motos antigos de diferentes pontos do país.
Para mais informações, usar os contactos existentes no cartaz.

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2018/07/28

Porta-chaves da Perfecta e da Vilar - Ciclo Areeiro


Depois de aqui mostrarmos o porta-chaves da Vilar e Perfecta, marcas vendidas pela Ciclo Areeiro, mostramos outra versão do mesmo porta-chaves, com uma cor diferente.

Nos dois exemplares as letras estão gravadas numa tinta prateada, a condizer com a argola metálica onde se prendiam as chaves.

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2018/07/27

Chapa antigas bicicletas Mirasol


Mais uma marca que divulgamos... É das bicicletas Cycles Mirasol e aqui ficam duas chapas de testa de quadro desta marca.
Quem tiver mais informações sobre ela, por favor deixe comentário.
Agradeço a Carlos Martins / Old Moped pela cedência da chapa para fotografar.

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2018/07/26

Camião Leopardo ao pormenor - B. V. de Sousel (2/7)


O clima é, a par da política, um tema onde acreditamos consecutivamente que alguém pode adivinhar como vai ser o futuro. Se no primeiro a ciência e a matemática são chamadas à baila para justificar a pseudo seriedade do que é dito, na segunda, um fato com gravata e cabelo grisalho dão o aspecto de que alguém deve ser levado a sério.

Isto para entrarmos no tema da publicação de hoje, relacionada com este camião Leopardo dos B. V. de Sousel. Sim, porque o clima está muito relacionado com a existência de fogos florestais em Portugal e se há um ano tínhamos muito calor, este ano as coisas não têm sido assim.

Deixando o presente e o futuro, vamos até ao passado, divulgando este camião Leopardo que em tempos esteve operacional como PSP - Pronto Socorro Pesado, como se pode ver pelas letras pintadas a branco numa das portas.

Continuando a divulgar pormenores deste camião pouco conhecido, que foi fabricado em Portugal, mostramos fotografias dos diferentes estribos usados.
Na parte da frente há um que permite o acesso à zona superior do pára-choques, transformada em plataforma, de modo a facilitar mexer na zona do motor.

Na parte traseira estão localizados por baixo dos farolins, facilitando o acesso à plataforma onde se localiza uma bomba para água. Pelo seu posicionamento, adivinha-se que pudessem sofrer danos quando o camião passava zonas mais inclinadas, de valas ou ribeiras.

Lateralmente, junto da cabine, facilitavam o acesso do condutor e passageiros para o interior do habitáculo. Neste caso o degrau era feito com uma chapa perfurada com círculos, de modo a aumentar o atrito e evitar escorregadelas.

Junto destes estribos localizava-se um pequeno compartimento, com a parte da frente corrediça.

Quase a terminar mostramos um pormenor de uma dobradiça de uma porta, onde vemos um pedaço de metal saído a meio, destinado a impedir que a porta abra mais do que o pretendido.

Na parte superior do tanque há uma agulheta fixa que permitia o combate aos incêndios feito directamente a partir do camião Leopardo, fabricado pela Bravia.

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2018/07/25

Bicicleta Sirla tipo pasteleira ref. 6.22.21.12 - Catálogo bicicletas Sirla


No catálogo de bicicletas Sirla - Em cada passeio uma história de amor, também consta uma bicicleta pasteleira para senhora.
É a Sirla tipo pasteleira ref. 6.22.21.12, que para além do quadro com varão rebaixado, tem elásticos com flores artificiais na zona da roda traseira. Este modelo tem travões de fio, grupo eléctrico e bolsa de ferramentas colocada na traseira do selim. Usava pneus com a medida 26 x 1 3/8.

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2018/07/24

Bicicleta Esmatina Fúria - XV Automobilia Ibérica da Moita


Para muitos jovens estamos no início das férias do Verão, época em que as bicicletas são muitas vezes o meio de deslocação preferido, pela independência que permitem.

Esta situação já não é de hoje, mudando apenas a forma / tipo de bicicleta. Um dos exemplos disto é a publicidade que a Órbita fazia, onde basicamente mudava o tipo de bicicleta anunciada, mantendo o mesmo texto.

Em finais dos anos 70 / início dos anos 80, as bicicletas de guiador e selim exagerado estavam no topo das preferências e as diferentes marcas nacionais tinham o seu modelo para responder à procura sentida.

A Esmaltina tinha o modelo Fúria, ou não fosse ele destinado a jovens irreverentes.

No autocolante situado num dos varões do quadro, o nome Fúria era ladeado de cavalos em corrida.

Como será de esperar, a Esmaltina Fúria tinha componentes de fabrico nacional, como acontecia com as hastes dos pedais que eram da Fapril.

Esta bicicleta foi fotografada na XV Automobilia Ibérica da Moita.

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2018/07/23

Ela aí vai... Publicidade à SIS Sachs V5


Ela aí vai...
E tanto foi, que ainda hoje por ai anda, com o seu ar desportivo!
Era assim que a S.I.S. - Veículos Motorizados, Lda. anunciava a sua motorizada SIS Sachs V5.
Nela vemos um motociclista com um capacete, dos vulgarmente conhecidos como "penico", em posição de andamento.

Também esta publicidade foi retirada da revista Duas Rodas n.º 1 de Dezembro de 1970 e nela era referido que a motorizada SIS - Sachs era Bi-Campeã nacional de Motocross.

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2018/07/22

V Passeio Cinquentinhas - Mirandela


O V Passeio Cinquentinhas, em Mirandela, está marcado para os dias 28 e 29 de Julho de 2018.
São dois dias com actividades. No dia 28 haverá um passeio nocturno, com início pelas 22 horas; no dia 29 o passeio tem início pelas 9 horas e 30 minutos e prolonga-se até ao final da tarde, com intervalo para almoço.
Para mais informações, usar os contactos existentes no cartaz.

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2018/07/21

Cinzeiro antigo Firestone Cavallino Sport 200


A localização de fábricas em determinados países ou zonas está sempre ligada a factores como o conhecimento tecnológico dos trabalhadores, o acesso a matéria prima, o preço da mão de obra, a rede de transportes existente ou, em último caso, com a ligação geográfica do local do proprietário.

Em Portugal foram sendo criadas fábricas de marcas estrangeiras de veículos ou de componentes / peças. E na área dos pneus ainda hoje temos a Continental.

A localidade de Alcochete foi onde a Firestone implantou uma fábrica em 1959, dedicando-se a fabricar pneus e câmaras de ar, tendo cerca de 400 trabalhadores. Em 1961 a marca passou também a fabricar, noutro edifício, jantes para automóveis.

Nos anos 80 a fábrica foi vendida à Bridgestone e em finais dos anos 90 foi apresentado o projecto para a construção no mesmo local, do centro comercial Freeport.

Este cinzeiro antigo da Firestone está relacionado com esta fábrica.
Para o seu fabrico foi criado um pneu pequeno, no centro do qual foi colocado um recipiente em vidro, com o fundo serigrafado.

No pneu aparece a marca Firestone, bem como o seu emblema e as referências ao modelo Sport 200 Radial e à fabricação portuguesa. No vidro também aparece a designação Cavallino.

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2018/07/20

Motorizada Famel Yuppie - Tá d´orige - 17.º Encontro Motas Antigas Pinhal Novo


"Estar de origem" é uma preocupação que muitos entusiastas de motos e motorizadas antigas têm, pelo que esta é uma expressão que se pode ouvir em passeios, concentrações e museus de motos e motorizadas antigas.

No 17.º Encontro de Motas Antigas de Pinhal Novo foi possível ver esta motorizada Famel Yuppie personalizada com a frase "Tá d' Orige" em vários componentes e até no capacete.

A Famel Yuppie é um modelo divertido, associado a juventude e a liberdade, pelo que uma personalização destas assenta bem na motorizada em questão.

E para quem se preocupa mesmo com o "Está de origem", há sempre a possibilidade de se colocar as coisas como "Eram de origem".

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2018/07/19

Foto de época do atrelado Forvel Ref.ª F1


Os atrelados são como que o parente pobre dos veículos clássicos nacionais.
Será que esta situação se deve ao seu tamanho? Ou será por estarem associados a trabalho? Ainda assim há quem os recupere e use em passeios de motorizadas antigas.
A Empal foi uma das marcas que os produziram, mas a Forvel também entrou neste segmento de mercado.

Nas imagens podemos ver uma imagem de catálogo de um atrelado Forvel, com a referência F1.
Este atrelado era para motorizada e era anunciado como tendo um engate especial, leve, mas resistente.
As características deste atrelado Forvel eram as seguintes: tinha rodado 3.50 - 8; de largura media 0,68 metros; a caixa tinha 25 centímetros de altura e tinha 98 centímetros de comprimento.
Note-se que as rodas tinham guarda-lamas e suspensão por molas.
Esta imagem faz parte de um catálogo antigo da Forvel.

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