Camião Gazela ao pormenor - B. V. de Cerva (1/7)

No 16.º aniversário do Rodas de Viriato as publicações são de peso - literalmente!

Hoje mostramos o início da reportagem fotográfica com o camião Gazela que pertence aos Bombeiros Voluntários de Cerva.

No seguimento da divulgação de vários camiões Leopardo 6x6 pertencentes a corporações de bombeiros, é chegado o momento de mostrar este outro camião fabricado pela Bravia / VM em Portugal.

Trata-se de uma viatura todo-o-terreno Gazela 4x4, versão bombeiros, fabricado pela empresa Luís Figueiredo, de Cacia.

É uma viatura com designação PSM - Pronto Socorro Médio, equipada com um depósito com capacidade para 2500 litros de água.

À semelhança de outras publicações que envolvem camiões fabricados em Portugal, pouco conhecidos ou raros, iremos mostrar vários pormenores de fabrico, bem como de peças e de componentes que têm. 

Esta sessão fotográfica só foi possível graças à colaboração dos Bombeiros Voluntário de Cerva, mais concretamente ao comandante Carlos Pinto e aos bombeiros Carlos Lopes e Fernando Silva - que amavelmente preparam a viatura para ser fotografada e que permitiram o contacto direto com este raro camião português Gazela 4x4.

E quando dizemos contacto direto, falamos da sorte em poder andar na viatura pelas estradas e ruas de Cerva, sentindo a pujança e força deste camião de combate a incêndios!

Bicicleta Vilar militar - Museu Duas Rodas

E continua a celebração do 16.º aniversário do Rodas de Viriato, em que os leitores deste blogue são presenteados com publicações (ainda) mais especiais, desta vez com uma rara bicicleta militar Vilar fabricada em Portugal.

A utilização de bicicletas por forças de segurança / militares portuguesas remonta (pelo menos) à I Grande Guerra Mundial. Como é normal, várias empresas forneceram veículos de duas rodas sem motor e a Vilar foi uma delas.

No Museu Duas Rodas, no Centro de Alto Rendimento de Anadia / Velódromo Nacional de Sangalhos há várias bicicletas antigas em exposição, sendo esta da Vilar datada da década de 50 do século passado.

Como é normal tem várias peças com o emblema da Vilar, visível por exemplo na testa do quadro e no couro do selim (ver imagem anterior).

Na frente vemos um farol antigo de marca Miller. Para além deste componente, a bicicleta tem campainha, suporte de mercadorias soldado no quadro e uma mala em tecido verde pendurada no quadro.

Blindado Chaimite em Figueira de Castelo Rodrigo (1/3)

E continuamos a assinalar o 16.º aniversário do Rodas de Viriato, com mais outra publicação, desta vez relativa a um blindado Chaimite.

Consistência e sistematização são dois factores que indicam a qualidade e a validade de um trabalho, mas são factores que analfabetos digitais ignoram quando passeiam pela Internet. Dizemos isto porque temos divulgado ao longo da nossa existência muitos blindados Chaimite V200 e, alguns deles, estão expostos em diferentes localidades portuguesas, a saber:

- O blindado Chaimite V 200 de Aljubarrota;

- O blindado Chaimite V 200 de Grândola;

- O blindado Chaimite V200 de Moura;

- O blindado Chaimite V 200 de Pinhal Novo;

- O blindado Chaimite V200 de Vila Real.

Hoje continuamos essa sistematização divulgando o Chaimite que está em exposição estática em Figueira de Castelo Rodrigo, perto de um monumento que homenageia os combatentes do Ultramar deste conselho.

De acordo com a informação existente numa placa metálica colocada ao lado desta viatura de guerra portuguesa, este Chaimite com matrícula MG-50-85 também participou na revolução do 25 de Abril de 1974, tendo por isso um duplo valor histórico.

Este carro de combate Chaimite tinha algumas características especiais, uma delas é que tem o compartimento do guincho mecânico destrancado, pelo que pudemos ver e fotografar esta peça que nem sempre se pode observar (ver imagens anteriores).

Na zona superior podia-se observar a base onde podia ser aplicada a torre rotativa que alguns destes blindados tinham.

Na imagem anterior vemos que o monumento aos combatentes do Ultramar foi inaugurado em 2007, mas só em 2017 é que foi feito o contrato entre o município e o Exército Português (ver ata on-line) que permitiu a colocação da viatura neste local.

Motorizada Casal K500 Crossit - 16.º aniversário Rodas de Viriato

Continuando a assinalar o 16.º aniversário do Rodas de Viriato, com outra publicação muito especial, desta vez das motorizadas Casal.

Esta Casal K 500 Crossit foi uma das motorizadas que podia ser vista na exposição relacionada com a marca Casal que esteve patente na 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022.

As cores da pintura e dos elementos gráficos faziam com que desse nas vistas, o que a par com o facto de ser de pequenas dimensões, faziam com que os visitantes se detivessem junto a ela.

A Casal K500 Crossit foi pensada para um público mais jovem, tanto como brinquedo (do tempo em que os brinquedos ditos perigosos faziam parte do dia-a-dia), como máquina de iniciação na condução em provas de motocross.

Por esse motivo não tinha luzes nem outros requisitos para circular na via pública (não foi pensada para esse efeito).

Estava equipada com um motor automático, o Casal M140, que se colocava em funcionamento puxando um cordel, como se faz com as motosserras e com outras máquinas de uso na agricultura e na floresta.

O seu fabrico data de finais dos anos 80.

Protótipo de automóvel CAMAT? - 16.º aniversário Rodas de Viriato

Assinalando o 16.º aniversário do blogue Rodas de Viriato entramos numa fase de publicações ainda mais especiais que mostram a riqueza e valor dos veículos fabricados em Portugal.

Recentemente recebemos estas imagens de um automóvel CAMAT - que aparentemente será um protótipo; juntamente com um pedido de ajuda no sentido de identificar o que seria. Não havendo muito para informar, procedemos de forma inversa, isto é, pedimos a quem saiba mais sobre este automóvel, que deixe um comentário nesta publicação.

A CAMAT (de CArros MATeus, S.A.) é uma marca do Porto que no início dos anos 90 fabricava automóveis a partir do aproveitamento de chassis de automóveis Volkswagen carocha. 

Teve dois modelos conhecidos, o CAMAT Douro e o CAMAT Roadster, inspirados em carros descapotáveis desportivos ingleses.

Mas nas imagens o que vemos é um automóvel de linhas futuristas, muito aerodinâmicas e fluídas. 

Fica a pergunta: Se tivesse sido produzido em série, o que seria hoje da CAMAT!

Agradecemos a Nuno Granja pela cedência das fotografias.

2022: Os 16 anos do Rodas de Viriato

Hoje, 16.º aniversário do Rodas de Viriato!

A adolescência é fácil!

Chapa esmaltada da Mabor General - 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022

Nem só de automóveis, motos e bicicletas vive um entusiasta de veículos fabricados em Portugal.

Há uma imensidão de artigos relacionados com veículos antigos que podem ser coleccionados, como é o caso desta chapa antiga da Mabor General que esteve para venda na 28.ª Automobilia de Aveiro / 2022.

Era uma chapa vertical e de grandes dimensões, dando nas vistas. 

O facto de ser grande permita ver o desenho das letras, com os seus contornos tão característicos.

Também era possível ver a camada de esmalte que a chapa tinha em certos locais, resultado da aplicação dos diferentes pigmentos que foram derretidos no calor, durante o fabrico.

No verso podia-se ver o relevo na chapa, que na face pintada corresponde a uma linha de contorno a vermelho. Esta linha para além de estética, também era funcional, pois dava rigidez ao metal, evitando que ondulasse (o que resultaria em esmalte estalado).

Emblema STCP bordado em tecido

Em 1946 surge a STCP - Serviço de Transportes Colectivos do Porto, tendo um emblema em que as letras iniciais dos nomes da companhia de transportes da cidade invicta estavam numa espécie de brasão, com 5 castelos no topo.

Nas imagens vemos um emblema desses, mas bordado à mão sobre tecido.

Está sobre um fragmento de tecido, que muito provavelmente terá pertencido à farda de um motorista ou funcionário da empresa. Os limites do tecido foram unidos na parte de trás, de modo que o tecido não se desfizesse. 

Chapa antiga da C. M. da Chamusca de 1936

A divulgação de chapas antigas de carroças emitidas pala Câmara Municipal da Chamusca já vai longa, mas elas continuam a aparecer, permitindo compreender a evolução que tiveram ao longo dos tempos.

Esta chapa da Câmara Municipal da Chamusca é do ano de 1936 (não confundir com a chapa do mesmo ano, mas em cor verde, com a referência "Isento") e tem como base a cor vermelha.

Mais uma vez a chapa tem uma forma rectangular e tem duas furações.

O número do registo é o 559.

Porta-chaves do ACP - Automóvel Clube de Portugal

Há objectos que parecem insignificantes, mas que conseguem tornar-se relevantes por terem algo de especial.

Este porta-chaves antigo do ACP enquadra-se no que referimos antes, pois no verso tem um mapa de Portugal que mostra as duas zonas de serviço de pronto-socorro. 

A Zona A era no Sul de Portugal, situando-se numa linha abaixo de Castelo Branco e a Zona B era a Norte de Portugal, numa linha acima de Coimbra. 

Este porta-chaves antigo está disponível para venda, para pedir mais informações usar o contacto de e-mail existente na lateral direita do ecrã ou clicar >>  AQUI <<.

Triciclo Sóbrinca com selim em napa e madeira (1/2)

O desejo de encontrar novas caminhos e modos de chegar mais longe começa logo em criança. Com um veículo a tarefa fica mais fácil e mais emocionante.

A Sóbrinca foi um dos principais fabricantes de artigos para crianças em Portugal, tendo na sua gama de produtos muitos triciclos, bicicletas e carrinhos a pedais a pensar nos mais novos. Deste modo respondia à necessidade que todos temos de passear.

O triciclo que vemos nas imagens é um Sobrinca feito em metal cromado e com selim em madeira forrada a napa vermelha.

Os pneus são em borracha maciça de cor branca e as jantes são feitas em metal estampado.

Na frente podemos ver o autocolante da Sóbrinca que tem uma criança a empurrar um carrinho de passeios para bebés, tendo por baixo a referência a Caldas de São Jorge - Portugal.

Motorizada Mayal 604 GT Sport - Museu Duas Rodas

A diversidade é um dos critérios que está subjacente à concepção do acervo que se pode ver no Museu Duas Rodas, no Centro de Alto Rendimento de Anadia / Velódromo Nacional de Sangalhos.

Por isso não é de estranhar que (quase) se encontre uma motorizada de cada marca portuguesa em exposição.

Por esse motivo também há uma motorizada da marca Marvil, comercializada pela Castros & Moura, L.da, sendo o modelo 604 GT Sport, de linhas desportivas e equipada com motor Casal.

Está pintada de azul, tendo elementos gráficos em amarelo e com pormenores a verde e a branco.

Em termos expositivos tinha um capacete amarelo tipo "penico" por cima do selim, recriando a cena que podia ser vista há umas décadas em muitas aldeias e vilas de Portugal.