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2016/04/30

Espírito do Caramulo 2016 - Velocidade e Regularidade / Rampa do Caramulo


Este é o cartaz da Prova Espírito do Caramulo - Prova de Regularidade e Velocidade na Rampa do Caramulo. O evento está marcado para dia 5 de Junho de 2016.
Aqui fica a informação que recebemos via e-mail:
O Espírito do Caramulo, prova de velocidade na rampa do Caramulo, organizada pelo Museu do Caramulo e pelo Clube Automóvel de Viseu, regressa no próximo dia 5 de Junho, Domingo.
Considerado o “aquecimento” para as provas anuais no traçado da rampa, a prova do Espírito do Caramulo assume um traçado com cerca de 2.800 metros de extensão, pela serra acima, sendo há muito um ícone do panorama automobilístico nacional pelas suas características técnicas que potenciam a velocidade e lhe conferem um carisma especial.
Para além da prova de velocidade, a edição deste ano volta a contar com a categoria de Regularidade, que permite a participação de automóveis sem o arco de segurança (roll-bar), além de alargar o espectro a outro tipo de participantes que preferem este modelo ao da velocidade.
Para a categoria de velocidade é exigida a licença desportiva nacional C e mantém-se a admissão de todos os participantes que cumpram as normas de segurança descritas no regulamento como o uso de capacete, cintos e bacquet com certificação FPAK, fato, luvas, balaclava e botas de competição, com homologação, mesmo que a mesma esteja caducada. É exigido roll-bar, cortacorrente interno, assim como um extintor no interior da viatura de, no mínimo, 2 Kg, dentro da validade.
Mantendo a tendência das últimas edições, em 2016 a organização continuará a apostar na participação de pilotos femininas, com um prémio próprio para esta categoria, reconhecendo assim
a sua importância no desporto automóvel.
Simultaneamente, e como já é tradição no evento, vão decorrer, em paralelo à rampa, vários  passeios e concentrações de clubes. Todos estes passeios farão o percurso da rampa em desfile, logo após a última subida oficial.
Programa:
09h45 - Início das subidas de treino: 2 subidas
12h00 - Chegada dos passeios e concentrações de clubes
13h00 - Início das subidas de prova: 3 subidas
17h30 - Desfile das várias concentrações pelo percurso da rampa
Para mais informações contactar:
Museu do Caramulo | Tel. 232 861 270 | info@museu-caramulo.net | www.espirito-caramulo.com

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2016/04/29

Porta-chaves das caravanas Vimara


E a colecção de porta-chaves relativos a marcas de veículos fabricados em Portugal continua a crescer a bom ritmo.
E como está a chegar o bom tempo, que dá vontade de andar fora de casa, aqui fica um porta-chaves da marca de caravanas Vimara.

Tem sistema de fecho em metal. O corpo deste acessório é feito em acrílico / resina (?) e tem no interior o emblema da marca e no verso a referência à Marcampo de Lisboa e à Norticampo, do Porto.

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2016/04/28

Tricarro Famel de venda gelados / Moita


Já aqui mostrámos este triciclo motorizado da Famel para venda de gelados na rua.
Na nossa visita à XIII Automobilia Ibérica da Moita pudemos vê-lo melhor e tirar mais algumas fotografias que mostram como é que foi adaptado para venda ambulante.

Por dentro da cabine de fibra, no guiador, há uma corneta das antigas que pode servir para chamar clientes, quem é que não vira a cara para o sítio de onde vem um som diferente de buzina?

Na frente da cabine, o sistema de iluminação foi reforçado com outro farol. No regresso a casa durante a noite convêm ter boa visibilidade.

Na caixa de armazenamento de material para venda, foi fixada a base para um guarda-sol, mais uma forma de dar nas vistas e ao mesmo tempo proteger vendedor e tricarro de algum sol.

O motor Zundapp era de turbina.
Terminamos com uma fotografia que mostra os autocolantes de gelados colocados na caixa deste tricarro Famel, que  não deixam dúvidas sobre o que aqui se vende.

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2016/04/27

VI Concentração das Bonitas


A VI Concentração das Bonitas, em Presa (Alcaravela / Sardoal) está marcado para dia 15 de maio de 2016.
Começa pelas 8 horas, com a concentração, seguindo-se o passeio às 9 horas. Prolonga-se até meio da tarde, quando se realiza uma gincana com  prémio para o vencedor.
Para mais informações, usar os contactos existentes no cartaz.

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2016/04/26

Autocaravana Citroen C15 PYC Aventure


A marca Citroen está ligada a vários projectos de veículos nacionais. Relembramos os Citroen FAF, os Citroen AX BB Cabrio ou adaptações feitas em carrinhas como no caso da Citroen Visa com caixa isotérmica ou das autocaravanas com a que foi realizada pela Pluma.

Hoje mostramos mais outra autocaravana que tem como base um Citroen, mas desta vez o modelo C15 ao qual foi acrescentado uma célula feita pela marca PYC, tendo também havido versões feitas pela MMVV.

Este modelo Citroen C15 PYC é considerado por muitos a autocaravana de entrada neste tipo de veículos e de andanças, pois tem dimensões reduzidas e uma série de características que a tornam especial. Algumas até têm chuveiro!
É indicada para um casal que pode ter 1 ou 2 filhos pequenos, pois tem capacidade para 2 camas em espaços diferentes. Devido ao peso do conjunto, a motorização escolhida foi um motor 1800 cc a gasóleo.

Mas não é só o motor que tem de aguentar com o peso... Os pneus são especiais, sendo reforçados.
Nas portagens das auto-estradas paga como veículo de 1.ª classe, o que ajuda a que se poupem alguns euros em deslocações mais longas. E pode circular em estradas onde outras autocaravanas têm pouco espaço de manobra.

E se for conduzinda de forma regrada, é possível obter consumos de combustível baixos, para o veículo que é.
Na traseira tem uma janela de dimensões generosas, o que permite uma maior proximidade com a natureza. O pneu suplente está localizado no exterior, por baixo da janela referida anteriormente.

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2016/04/25

Moto Nacional modelo Sport - 12.º Motorclássico / 2016 (1/3)


Hoje é 25 de Abril e aparentemente fugimos ao tema do dia, onde seria de esperar que aqui mostrássemos um blindado Chaimite da Bravia ou um camião Berliet Tramagal, provavelmente em contexto revolucionário...

Mas não, optamos por mostrar algo diferente, mas que fosse nacional... Pelo que divulgamos fotografias da moto Nacional de 1934, equipada com motor JAP com 500 cc!

A nossa missão auto-imposta de divulgar o passado - para que melhor se possa construir o futuro, é de todo pertinente num dia em que muitos olham de lado para um acontecimento que pretendeu mudar o rumo de um povo e de um país, para que esse povo possa mudar o seu rumo e o seu país. É isso que fazemos neste blogue, agarramos naquilo de que gostamos e fazemos algo por ele, tentando levar um rumo e mudar o nosso país.

Com a moto Nacional podemos fazer algumas pontes entre o que dissemos anteriormente e a história de uma marca que começa a perder-se no tempo... Afinal foi em 1934 que 3 homens pretenderam mudar o rumo das suas vidas - e do seu país - fabricando motos a partir dos conhecimentos técnicos que tinham.

Os mais cépticos dizem: "Mas para quê, isso não deu em nada!...", ou "Uma moto nacional com motor inglês, só mesmo de um português!...".
Dizer mal e apontar defeitos é fácil, mas o que é certo, é que passados estes anos todos olhamos com orgulho para estas motos e com elas podemos calar aqueles que acham que só se fabricaram motorizadas com 50 cc em Portugal.

Como é que teria sido se os autores desta moto tivessem superado as dificuldades que todos os projectos têm, e tivessem continuado por muitos e bons anos a produzir motos? E se pelo meio tivessem tido a ousadia de entrar em competições com elas e obtido algumas vitórias? E se tivessem desenvolvido motorizações próprias com diferentes cilindradas? Não sabemos, mas pelo menos tentaram!

Este exemplar esteve em exposição em Lisboa, no salão Motorclássico, juntamente com outras duas motos Nacional / SMC.
No passado pertenceu a Augusto Maia que desenvolveu os projectos da marca. Tem o número 500 S 101 no quadro e caixa de velocidade de marca Albion.

Brevemente mostraremos os outros exemplares que estiveram em exposição, para que se saiba como é que foi!

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2016/04/24

Autocolante antigo da Famel XF 17


A motorizada Famel XF 17 tornou-se num dos modelos mais emblemáticos da marca Famel. Esta situação faz com que existam grupos de proprietários deste modelo um pouco por todo o país e com que seja conhecida no estrangeiro, não só pelas suas linhas, mas também por usar motor Zundapp.

Nas imagens temos um autocolante antigo da Famel XF17 que era usado para colar no guarda-corrente da motorizada.
Pela sua simplicidade, pelo contraste do branco no preto e por ser da motorizada que é, tem tudo para figurara num quadro com outros autocolantes antigos,

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2016/04/23

Motorizada ML Flecha - 12.º Motorclássico / 2016


Como já dissemos no balanço da 12.ª Edição do Salão Motorclássico / 2016, não houve muitas motorizadas nacionais em exposição no evento, mas ainda assim pudemos ver alguns exemplares interessantes. Esta motorizada ML, com montagem EFS foi uma delas.

Estava no espaço que promovia a Exposição de Clássicos em Coruche.
Era uma ML Flecha com linhas desportivas e escape em posição mais elevada. O nome "Flecha" é bem sugestivo e quando a indústria nacional de veículos de duas rodas com motor ressurgir, bem que poderá ser o nome que uma empresa use para denominar os seus modelos mais desportivos.

Estava equipada com motor Zundapp, que pela indicação existente na mala de ferramentas, deverá ter 5 velocidades e 6,6 HP.

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2016/04/22

Fotografia de Américo Ribeiro com carrinho de gelados / Setúbal 1954


Nos últimos tempos temos divulgado fotografias antigas relacionadas com Setúbal e hoje apresentamos mais uma, nesta caso do conhecido fotógrafo Américo Ribeiro que nasceu em Setúbal no dia 1 de Janeiro de 1906 e faleceu a 10 de Julho de 1992.
Na fotografia aparece um vendedor de gelados ao lado do seu triciclo para venda ambulante na rua, tendo a caixa para transporte na parte da frente. Em princípio terá sido adaptada numa bicicleta (ou num ciclomotor?...), tendo o trabalho sido bem feito. Reparem no farol que foi colocado na parte da frente arredondada da caixa, logo por cima de uma grinalda que tem dois patos desenhados nas extremidades.

Esta fotografia foi adquirida há uns anos numa feira de velharias, já emoldurada como as fotografias mostram. Na parte de trás tem uma legenda onde aparentemente se lê "Vendedor de gelados 55", tendo depois uma assinatura. De quem será?

O fotógrafo Américo Ribeiro foi uma daquelas pessoas que se preocupou em registar o que via no dia-a-dia e em momentos especiais, tendo deixado cerca de 140 mil instantâneos, especialmente do concelho onde vivia - Setúbal.
Tanto fotografou as visitas de vários presidentes da República Portuguesa e da rainha Isabel de Inglaterra, como a amaragem de emergência do hidroavião Short Sunderland em Tróia, durante a II Guerra Mundial, ou cenas comuns da cidade de Setúbal.

Trabalhou como reporter fotográfico para os jornais O Setubalense, Diário de Notícias (desde 1929), O Século, A Bola, Correio da Manhã, Diário Popular, Diário de Lisboa e Indústria.
Recentemente foi realizada uma exposição na Casa da Cultura, em Setúbal, intitulada Dizem que é Américo! Um Fotógrafo | Outras Imagens | Novos Olhares, com algumas fotografias do espólio que deixou. Uma delas era da Guerra Civil de Espanha, o que mostra que não se limitou a ser só um fotógrafo local, como por norma é classificado e, indirectamente, subvalorizado.
Uma vez que grande parte do seu espólio enquanto fotógrafo está salvaguardado pela pela Câmara Municipal de Setúbal, pedimos ajuda ao técnico Bruno Ferro Gonçalves (obrigado pela colaboração!), da Casa Bocage, do Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro, do Serviço Municipal de Bibliotecas e Museus para nos ajudar a obter mais informações sobre a foto que possuímos. Aqui ficam elas:
"Vendedor de gelados na Avenida Luísa Todi num domingo de manhã com música", 1954
Américo Ribeiro
(Nota do autor: Antigamente a Avenida Luísa Todi era o ponto de reunião de alguns setubalenses no
espaço entre o Arco da Ribeira Velha até perto do quartel do RI 11. Todos os Domingos tocava a
banda do RI 11 no coreto. As pessoas passeavam na avenida. No local haviam cadeiras de ferro de
aluguer oferecidas pelo Sr. Jordão com oficina de serralharia na Rua Estevão de Vasconcelos onde é
hoje a casa dos Compadres.)
AR9518. 5 | Colecção Américo Ribeiro | Arquivo Fotográfico Américo Ribeiro
SMBM | DCED | Câmara Municipal de Setúbal
Bruno Ferro - 07/05/2015

A terminar mostramos a digitalização do negativo original, onde se vê que a foto original tinha formato rectangular horizontal, em vez do rectangular vertical da foto que possuímos.
Será que este triciclo de venda de gelados ainda existe?

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2016/04/21

5.º Passeio de Motos e Motorizadas Clássicas - Vermelha


O 5.º Passeio de Motos e Motorizadas Clássicas - Vermelha (Cadaval) está agendado para dia 8 de Maio de 2016.
Começa pelas 9 horas e prolonga-se até depois do almoço.
Haverá vários prémios para os participantes.
Para mais informações, usar os contactos existentes no cartaz.

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2016/04/20

Porta chaves Sachs antigo em metal


Por vezes brincamos dizendo que há objectos de colecção relacionados com marcas de motorizadas que são mais difíceis de encontrar do que a própria motorizada. E a verdade não anda longe disso.
Este porta-chaves em metal tem o emblema da Sachs, pelo que se adivinha que tenha servido para promover os motores desta marca que foram montados em Portugal.

É o objecto indicado para quem tem uma motorizada da SIS Sachs e gosta de saber sem qualquer dúvida a que motorizada é que pertence uma determinada chave.

A ligação entre o fecho do porta-chaves e a parte com o emblema e a marca Sachs aparenta ser em couro, o que mostra o cuidado com que esta peça foi produzida.

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2016/04/19

Motorizada Diana - XIII Automobilia Ibérica Moita


Diana era a deusa romana da caça e da lua, conhecida por ser poderosa e forte. Segundo o que consta, castigou um caçador porque a viu nua durante o banho.

Esta situação não preocupou os homens da Fausto de Carvalho que a colocaram nua no emblema da marca, envergando nas mãos um arco com uma flecha pronta a ser disparada.

Provavelmente estavam mais preocupados com a ideia de velocidade que em parte é preciso para se ser bom caçador.

Para conseguir velocidade usaram um motor Sachs de turbina...

E diz-se que os olhos também comem, pelo que no guarda-lamas da roda da frente foi colocada uma seta com a marca Diana.

O farolim também tinha formas aerodinâmicas, estando aplicado num suporte metálico que fazia a transição para o guarda-lamas.

Terminamos a apresentação desta motorizada Diana que esteve para venda na XIII Automobilia Ibérica da Moita com uma fotografia do farol com aro da MIL - Miranda e Irmão Limitada, enquanto que o velocímetro era da SIS.

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2016/04/18

Alfinete de lapela EFS - Emblema sobre estrela


O bom de investigar informações sobre marcas de veículos fabricados em Portugal, é que estamos sempre a aprender e a encontrar mais qualquer coisa. E algumas delas bem que nos surpreendem.
Devem recordar-se do alfinete de lapela em ouro dos 50 anos da EFS e também do outro alfinete com a forma triangular do emblema EFS que já aqui mostrámos.
Pois hoje juntamos mais outro alfinete ao já conhecidos, desta vez com o contorno em forma de estrela (pormenor que a marca foi mantendo ao longo dos tempos, com diferentes variações) e o emblema EFS no centro, numa oval.

E o mais incrível, é que veio da Croácia novamente para Portugal. Os mais cépticos já estão a pensar "Isso é de uma marca lá deles, e os gajos cá copiaram o emblema". Duvidamos que tal tenha acontecido, mas a ser verdade, só demonstra que por cá havia gente bem informada e viajada!

O vermelho no emblema aparenta ser vidrado e o metal tem cor dourada, sem oxidação, tudo pormenores que nos levam para um passado em que as coisas eram feitas com qualidade. Será de que época?

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2016/04/17

Ciclomotor Selza Type Sport com motor Cucciolo (1/3)


Ainda há muito por descobrir em relação ao início da indústria de ciclomotores em Portugal.
Mas no Rodas de Viriato não desistimos de tentar reunir o máximo de informações sobre este assunto, partilhando-as com os nossos leitores. Se os velomotores da Vilar já são mais conhecidos e divulgados, com outros velomotores como os da EFS e de outras marcas, já não é bem assim.

Este velomotor Selza enquadra-se nos "já não é bem assim", pois é uma montagem que aparentemente não foi feita pela Vilar, nem pela EFS. Conserva a chapa na coluna da direcção com a marca The Selza Cycles - Made in England.

Não dizemos isto por causa do depósito de combustível que não está cheio de buracos como muitas vezes se vê neste tipo de veículos, notando-se que o metal teve um tratamento cuidado.Nem por ainda ter fragmentos da pintura original, bem como dos filetes pintados lateralmente a vermelho e branco.

Dizemos isto por causa dos guarda-lamas que têm 5 saliências (normalmente este tipo de veículos só tem 3 ou não tem nenhuma) e também por causa do elemento decorativo ovalado que era colocado na zona onde as hastes do guarda-lamas prendiam a este último. Numa próxima publicação mostraremos este pormenor.

Em certas zonas a pintura está em muito bom estado, como se pode ver. Percebe-se bem o trabalho de filetagem, podendo com facilidade ser reproduzido num restauro, aumentando o valor do trabalho final.

O motor não está colado e a pedaleira em alumínio já sofreu uma reparação rápida, mas conserva ainda as várias partes da peça.

No guiador as manetes têm a base soldada ao metal e os punhos foram substituídos por uma fita adesiva.

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