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2012/03/17

IX Automobilia Ibérica da Moita - 2012 - Balanço


Depois de visitarmos a edição de 2012 da Automobilia Ibérica da Moita, aqui estamos nós a divulgar o que vimos no evento, começando com um balanço.
Roçando um pouco o comentador televisivo, com um saco cheio de frases feitas, e onde a nossa voz é a única com razão, aqui ficam algumas linhas, que têm de ser lidas tendo em conta que já estivemos presentes em edições anteriores (ver edições de: 2011, 2010, 2009, 2008 e 2007)

Os espaços onde decorria a IX Automobilia Ibérica da Moita estavam cheio de pessoas, de vendedores e de material, o que é positivo para todos.
No estacionamento circundante estavam parados muitos veículos clássicos, de duas e de quatro rodas, uns que serviram de transporte, outros que aguardavam comprador. Junto da entrada do edifício do pavilhão municipal de exposições da Moita estava em exposição o autocarro do C.A.A.C.A., como já vem sendo frequente.

A Automobilia Ibérica da Moita caminha a passos largos para aquilo que ela quer ser, uma automobilia. Para quem não acompanhou a evolução do evento, a frase anterior poderá parecer um pouco vazia e sem sentido, mas quem visitou as edições anteriores e estava habituado a ver mais veículos em exposição, que entretanto foram relegados para a tenda lateral, ficamos um pouco com a sensação de que soube a pouco. Ou seja, a cultura está a ser menosprezada, dando-se mais valor ao comércio.
Se a isto juntarmos o facto de muito do material à venda ser refugo do que temos em casa, a coisa poderá caminhar a passos largos para que mais ano menos ano, comece a definhar.

De ciclomotores tipo Vilar Cucciolo, Pachancho, Alma só vimos um depósito de Cucciolo (aliás, a peça estava identificada com algo parecido, tipo Cuciole ou Cucioilo). Tudo o resto eram máquinas mais recentes.
Em relação às motorizadas nacionais, havia algumas peças interessantes, umas recuperadas, outras por recuperar. Em relação às primeiras, a aposta ia para os modelos mais desportivos, como a Famel XF 17, a SIS Sachs V5 e a EFS Fórmula 1.
Nas quatro rodas, o destaque vai para a exposição duas versões dos jipes Portaro (lado a lado, como é bom nestas ocasiões) e na parte de fora esteve presente uma carrinha Datsun Sado.

Se havia material que, como já dissemos, parecia refugo, notou-se uma crescente aposta de alguns vendedores no comércio de material antigo, que ainda está por usar, bem como de material fabricado nos nossos dias. Deste modo as motorizadas nacionais podem continuar a ser restauradas, recuperadas e a circular.

Como é norma nestes eventos, há sempre tempo para falar com amigos e conhecidos (muitos deles virtuais), ainda que o tempo pareça ser sempre pouco e as solicitações muitas.
Mesmo assim deu tempo para alinhavar uma série de ideias, que esperemos que venham a dar frutos.

Entretanto é ir acompanhando o que vamos publicando, de modo a ver mais em pormenor as máquinas nacionais que estiveram presentes.

2 Comentários

Anónimo disse...

Belo artigo, sim senhor.
Um balanço de A a Z e muito real do que foi esta automobilia.
Também achei qu este ano progrediu.
Parabéns por tudo o trabalho no blogue.
Cumprimentos,
Ricardo Costa (rccm)

Carlos Caria disse...

Boa reportagem, pelo sentido que quiz dar a este evento. O meu particlar destaque vai para o autocarro, não só pela sua beleza, bem como pelo restauro destas lindas peças da nossa camionagem. Um destaque ainda pela rara e bela peça ou emblema de radiador de automóvel da Companhia de Seguros Ultramarina, que esta na frente do autocarro.
No geral bom trabalho e bom evento, de onde cá para casa vieram mais uns emblemas de radiador, um motometer Boyce, umas testas de bicicleta e até uma garrafa do pirolito.

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